sexta-feira, 22 de novembro de 2013

MUSIPOC PARABENIZA OS MÚSICOS DE CABEDELO NESTE DIA DO MÚSICO:

MUSIPOC PARABENIZA OS MÚSICOS DE CABEDELO NESTE DIA DO MÚSICO:



Nesta Sexta-Feira, 22 de Novembro o nosso calendário mundial, reserva esta data para o Dia Internacional do Músico. Em nome do Movimento de Música Popular de Cabedelo, dou alvíssaras com votos de aplausos a todos os músicos paraibanos e em especial, os músicos cabedelenses, pela sua luta em conquistar espaços para apresentações culturais, pela luta em divulgar sua arte ou até mesmo batalhar pelo direito de  receber um cachê artístico após realização de um show musical, quando muitas vezes não somos valorizados profissionalmente, mesmo assim continuamos resistir e sonhar, pois como diria o poeta maluco: “Sonho que se sonha só é um sonho, mas sonho que sonhamos juntos é realidade.”.

Desde 1989, ou seja, há 24 anos venho narrando esta belíssima história da padroeira dos músicos - Santa Cecília. Ela pertencia a uma nobre família romana dos Metelos, filha de um senador romano e cristã desde a infância. Os pais de Cecília, sem que a filha soubesse, prometeram-na em casamento a um jovem patrício romano, chamado Valeriano. Se bem que tivesse alegado os motivos que a levavam a não aceitar o contrato de casamento. Mas a vontade dos pais se impôs de maneira a tornar-lhe inútil qualquer resistência. Assim se marcaria o dia do casamento e tudo estava preparado para a grande cerimônia. Todos da família estavam alegres com aquela união, menos uma pessoa que estampava no rosto uma exceção. Naquele dia vestida de um belo traje de túnica dourada e alvejante peplo, não deixavam adivinhar que por baixo das vestes existia o cilício, e no coração lhe reinasse a tristeza.


Santa Cecília na capela em seu altar. (Foto Tadeu Patrício)

Em dado  momento quando estava sozinha com o noivo, disse-lhe, Cecília com toda a amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um jovem pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que tinha feito a Deus de guardar a pureza virginal.

Disse-lhe mais: que a fidelidade ao voto trazia a bênção, a violação, porém, o castigo de Deus. Valeriano, ficou "vivamente impressionado" com as declarações da noiva, respeitou-lhe a virgindade, converteu-se e recebeu o batismo naquela mesma noite. Valeriano relatou o fato ao irmão Tibúrcio o que tinha se passado e conseguiu que também ele se tornasse um cristão.

O Prefeito de Roma, Turcius Almachius, teve conhecimento da conversão do dois irmãos: Tibúrcio e Valeriano. Resolveu então cita-lhos perante o tribunal romano e exigiu que os irmãos abandonassem a religião quer tinham abraçado, sob pena de morte. Diante da recusa formal, foram condenados à morte e decapitados. Também a jovem Cecília,  teve de comparecer na presença do juiz. Antes de mais nada, foi intimada a revelar onde se achavam escondidos os tesouros dos dois sentenciados. Cecília respondeu-lhe que os sabia e estavam bem guardados, sem deixar perceber ao tirano que já tinham achado o destino nas mãos dos pobres
.
O Prefeito Almachius, mais tarde, cientificado deste fato, enfureceu-se e ordenou que Cecília fosse levada ao templo e obrigada a render homenagens aos deuses pagãos. De fato foi conduzida ao lugar determinado, mas chegando lá ela falou com tanta convicção aos soldados da beleza de sua religião e do amor de Cristo que estes se declararam a seu favor, e prometeram abandonar o culto dos deuses.

O Prefeito, Almachius, vendo novamente frustrado, deu ordem para que Cecília fosse trancada na instalação balneária do seu próprio palacete e asfixiada pelos vapores d’água. Cecília teria sido então protegida milagrosamente, e embora a temperatura tivesse sido elevada a ponto de tornar-se intolerável, ela nada sofreu. Segundo outros mitos, a Santa “foi metida em um banho de água fervente do qual teria saído ilesa”.
Enfurecido ainda mais, o Prefeito Almachius ordenou então à pena capital. Foram três golpes dados sem que o algoz conseguisse separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por terra e ficou três dias tombada ao chão. Os cristãos que vinham visitá-la dava bons e caridosos conselhos. Dizendo para entregar ao Papa todos os bens, com o pedido de distribuí-los entre os pobres. Outro pedido fora o de transformar a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte. Foi enterrada na Catacumba de São Calisto.

Segundo históriadores quando ela estava morrendo, ela cantou a Deus. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas, sobre a existência dela, mas sua história só foi registrada no século V, na narrativa Paixão de Santa Cecília.

A popularidade e devoção dos músicos para com a Santa Cecília fizeram com que o novo calendário litúrgico da igreja católica conservasse sua memória como virgem e mártir romana, exaltando-a como o modelo mais perfeito de mulher cristã, que por amor a Deus, professou a sua virgindade publicamente, por isso sofreu o martírio.

Esta devoção religiosa e a proteção de Cecília, sobre a música sagra, devem-se de fato à sua grande paixão e dedicação a música, registrada somente a partir dos anos 486 dos primeiros séculos da era cristã.

Cecília era uma jovem de família nobre, que diariamente assistia a santa missa celebrada pelo Papa Urbano, nas catacumbas da Via Àpida, situada na Itália, onde era guardada por uma multidão de pessoas pobres, que nela conheciam a sua generosidade e compaixão para com aquela gente humilde e excluída daquela sociedade.

Inspirado nesse relato, o escultor Maderno italiano, a esculpiu a sua célebre estátua, a qual é festejada em todo mundo como padroeira dos músicos, ficando o dia 22 de Novembro, data do seu martírio para ser celebrada por todos os amantes da música mundial.

E desde o século V que o culto a Santa Cecília é realizado em uma basílica em Roma como o reconhecimento do seu martírio, onde é lida a liturgia das horas, em sua homenagem. Assim encerro PARABENIZANDO todos os músicos.


                               Tadeu Patrício, pesquisador cultural.

domingo, 10 de novembro de 2013

ANIVERSÁRIO DE TADEU PATRÍCIO QUE OS AMIGOS ORGANIZARAM

No último domingo 27 de Outubro de 2013 estava participando da santa missa ás 18h30min horas na igreja São Frei Pedro Gonçalves, situada no centro histórico de João Pessoa, quando o meu celular tocou por diversas vezes, mas somente foi retornar a ligação após a missa. Era a mais cumprisse amiga Roseleide Farias me chamando para dar uma passadinha em sua residência. Eu havia combinado com alguns amigos e amigas da universidade da gente se encontrar no aniversário dos 20 Anos do Coral Voz Ativa que tem a frente o amigo, também arte educador Luiz Carlos Otávio. Quando deu às 20h30min daquela noite o celular não ficou mais em silêncio e os amigos envolvidos no segredo que haviam preparado cobrando a minha presença em uma "certa festinha" na casa de Roseleide, pois logo desconfiei, então me despedi dos amigos e amigas da capital onde estava presente e resolvi retornar a Cabedelo onde dirigi-me até a casa de Roseleide. Ao subir as escadas da casa de Rose já ouvia as canções animadas pela turma. Depois de cumprimentar a todas e a todos os presentes com um forte abraço e cheiros, Valdenice Cardoso que acabava de chegar foi logo puxando o fole de sua sanfona Scandalli e arrebentou o tico-tico no fubá seguido de forrós, valsas, boleros e sambas acompanhados pelos mestres Zé Rocha no Bandolim, Duquinha no violão, Paulo Peixoto no surdo, José Patrocínio no afoxé, Diana minha esposa na pandeirola e na voz, Roseleide Farias, Teca do Coco, Mestra Lia Rocha, Mestra Erotilde Rocha, Gisele Medeiros, Iracema Pereira, Fátima Peixoto e outros ex-alunos presentes. Encerro este pequeno relato agradecendo a participação e o carinho recebido de todas e todos os presentes ao meu aniversário.  Veja o registro das fotos:



















































sábado, 9 de novembro de 2013

REALIZAÇÃO DO XI FESTIVAL PARAIBANO DE COROS - FEPAC - DE 30/10 a 02/11.

Realizou-se de 30/10 a 02/11 de 2013 na sala de concertos Radegundis Feitosa, situada no Departamento de Música da UFPB, o XI Festival Paraibano de Coros - FEPAC. O evento de caráter nacional não competitivo que foi uma promoção da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Centro de Comunicação Turismo e Artes (CCTA); Empresa COTEMINAS, com apoio cultural da Empresa D`Luck Confecções; Escritório de Advogados “Mendonça & Crisanto e do Escritório “Eduardo Nóbrega e Mariana Silveira Arquitetura e Interiores”“.

O FEPAC é um festival de coro que foi coordenado pelo professor do Departamento de Educação Musical da UFPB, Eduardo Nóbrega, que este ano recebeu grupos de corais de 12 estados da federação e 23 grupo de coro do Estado da Paraíba, que são oriundos de várias cidades paraibanas, a exemplo, João Pessoa, Lucena, Boa Vista e Nova Floresta.

O FEPAC recebeu três expressos do canto coral do Brasil para ministrar oficinas durante o evento: o primeiro o professor da UNIRIO, Eduardo Lakschevitz (RJ) que ministrou oficina na Empresa COTEMINAS. O segundo, o professor Eduardo Fernandes (SP) que é regente do CORALUPS e do Coral da UNIFESP (Universidade Federal da São Paulo) ministrou aula de "Percussão Corporal Aplicada à Música Vocal", para todos participantes do FEPAC. Já o especialista em Musicologia, Luiz Carlos Peçanha, professor de Educação Musical do Conservatório Brasileiro de Música de Niterói - RJ, também realizou oficina sobre o método Gazzi de Sá especificamente para estudante de música que participaram do FEPAC. Veja a seguir fotos dos principais corais que participaram o evento:

 
CORAL LUZES - CIDADE DE BOA VISTA - PB

CORAL TERAPÊUTICO VOZES DA VIDA E SAÚDE - NATAL - RN

CORAL TERAPÊUTICO VOZES DA VIDA E SAÚDE - NATAL - RN
CORAL JESUS GONÇALVES - ARACAJU - SE

CORAL POPULAR SON & DONS - ARAPIRACA - AL

CORAL PITÚ EM DOSE DE CANTO - VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE

CORAL PITÚ EM DOSE DE CANTO - VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE
CORAL PITÚ EM DOSE DE CANTO - VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE
CORAL DA EMPRESA COTEMINAS - JOÃO PESSOA - PB

CORAL DA EMPRESA COTEMINAS - JOÃO PESSOA - PB
CORAL OFICINA PERCUSSÃO CORPORAL APLICADA À MÚSICA VOCAL

CORAL OFICINA PERCUSSÃO CORPORAL APLICADA À MÚSICA VOCAL

CORAL MAESTRO JOÃO EDUARDO - JOÃO PESSOA - PB
CORAL MAESTRO JOÃO EDUARDO - JOÃO PESSOA - PB
CORAL FILHOS DA ASAFE - JOÃO PESSOA - PB

CORAL OFICINA - SÃO GONÇALO - RJ

CORAL MELODIA - SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR

CORAL MELODIA - SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR

CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB

CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB
CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB
CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB
CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB
CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB
CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB
CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB
CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB
CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB
CORAL UNIVERSITÁRIO DA PARAÍBA GAZZI DE SÁ - JOÃO PESSOA - PB
Maestro Tom K, Janilson Feiotsa, Maestro Eduardo Nóbrega
Professor Vanildo Marinho e Professor Tadeu Patrício.