quinta-feira, 30 de abril de 2015

1º DE MAIO - DIA DA LITERATURA BRASILEIRA

Você sabia que dia 1º de maio também se comemora o Dia da Literatura Brasileira? Pois leia o texto abaixo:




Hoje, além do Dia Mundial do Trabalho, 1º de maio, também se comemora o Dia da Literatura Brasileira e é uma homenagem ao aniversário do romancista cearense José de Alencar que nasceu em 1 de Maio de 1829. Foi o primeiro autor a escrever uma obra que revelava o Brasil como o país realmente era, tendo o índio e o sertão como suas principais referências. Além de escrever romances, foi cronista, ensaísta, dramaturgo e atuou como advogado, jornalista, deputado e ministro da justiça. Dentre suas obras mais conhecidas estão: ”O Guarani” (1857), “Iracema” (1854) e “Lucíola” (1862). O autor faleceu em 1877, aos 48 anos, no Rio de Janeiro.



O Brasil é marcado pelas escolas literárias, e cada uma delas representa uma época do país. São elas: Quinhentismo, Barroco, Neoclassicismo ou Arcadismo, Romantismo, Realismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré – Modernismo, Modernismo e Neo – Realismo.

No final do século XIX, alguns jornais e revistas publicaram listas dos "livros fundamentais" da literatura brasileira, que incluíam títulos como “A baronesa do amor”, de Joaquim Manoel de Macedo, “Ouro sobre azul”, de Visconde de Taunay, e “Gabriela”, de J. M. Velho da Silva. A professora de Letras da UFOP e pesquisadora de História Literária, Cilza Carla Bignotto, conta que as indicações mudam conforme a época, o lugar e o círculo social.

A professora Cilza explica que não são apenas os jornais e as revistas as referências de consagração de obras literárias, há também os livros escolares, que podem ser considerados termômetros do que a sociedade considera como publicações importantes.

Cilza chama a atenção para um questionamento: “Quem decide quais são os livros fundamentais de um país”? Os jornais? As editoras que convidam pessoas sensíveis à leitura para elaborar as listas, professores universitários, críticos literários e escritores? Quem? Então, como se dá o encontro entre essas publicações e o chamado leitor comum? Se você olhar os dados sobre os mais vendidos, verá que o público prefere títulos diferentes aos sugeridos por acadêmicos ou críticos’’, comentou a pesquisadora.

Já a professora do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da UFOP e coordenadora do Fórum das Letras, Guiomar de Grammont, acredita que o país vive um momento positivo na literatura, que tem sido mais reconhecida e valorizada pelos brasileiros. ‘‘Essa visão tem sido fortalecida pelos eventos literários que acontecem em todo o país e, acredito, com ainda mais ênfase no Fórum das Letras, cujo foco maior é promover literatura escrita em língua portuguesa’’, destaca.

Muitas capitais e cidades importantes do país têm promovido A SEMANA DA LITERATURA E DA LEITURA com apoio de órgãos governamentais e de entidades da sociedade civil organizada.

Dia da leitura, dia de ler, dia do leitorler é precisoliteraturasemana da leitura como podemos conferir no calendário de datas oficiais de celebrações relacionadas à cultura no Brasil que passou a contar com mais uma data: o Dia Nacional da Leitura, a ser comemorado em 12 de outubro. Para isto já tem uma lei aprovada pelo Congresso Nacional, a Lei nº 11.899 – que também institui a Semana Nacional da Literatura e da Leitura – foi assinada pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo Ministro da Cultura interino, Roberto Gomes do Nascimento.
                                                  
Com a iniciativa, o Governo Federal pretende ressaltar a importância do hábito da leitura no país, fundamental no processo de formação do indivíduo e de inclusão sociocultural. Objetiva, ainda, destacar a criação literária e o papel da leitura, em especial entre os mais jovens, pois a data também é consagrada como o Dia da Criança.

A Cultura Brasileira já contava com 33 datas para celebrar o segmento do Livro, Leitura e Literatura, saibam quais são estas datas:


04 de janeiro – Dia da Criação da 1º Tipografia no Brasil – 1808 – Salvador – BA;
07 de janeiro - Dia Nacional do Leitor;
30 de janeiro - Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos;
07 de fevereiro - Dia Nacional do Gráfico;
21 de fevereiro - Dia Internacional da Língua Materna;
27 de fevereiro – Dia Nacional do Livro Didático;
12 de março - Dia Nacional do Bibliotecário;
14 de março - Dia Nacional da Poesia;
14 de março - Dia do Vendedor de Livros;
19 de março - Dia do Livro;
21 de março - Dia Mundial da Poesia;
02 de abril – Dia Internacional do Livro Infantil;
18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil;
23 de abril - Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral;
01 de maio - Dia da Literatura Brasileira;
03 de maio - Dia Internacional da Liberdade de Imprensa;
05 de maio - Dia Mundial da Cultura Lusófona;
21 de maio - Dia da Língua Nacional;
01 de junho - Dia da Imprensa;
07 de junho - Dia da Liberdade de Imprensa;
10 de junho - Dia da Língua Portuguesa;
25 de julho - Dia Nacional do Escritor;
02 de setembro - Dia Mundial do Livro Infantil;
08 de setembro - Dia Internacional da Alfabetização;
08 de setembro - Dia Internacional da Literatura;
30 de setembro - Dia Mundial do Tradutor;
04 de outubro - Dia Internacional do Poeta;
13 de outubro - Dia Mundial do Escritor;
20 de outubro - Dia Mundial da Poesia e do Poeta;
29 de outubro - Dia Nacional do Livro;
05 de novembro - Dia Nacional da Cultura e da Ciência Brasileira;
23 de novembro - Dia Internacional do Livro;
17 de novembro - Dia da Lei Contra a Reprodução Ilegal de Obras.

100 LIVROS MAIS VENDIDOS NO BRASIL:

1º Graciliano Ramos – Vidas Secas
2º Pedro Bandeira – A Droga da Obediência
3º Marilena Chaui – Convite À Filosofia
4º Laurentino Gomes – 1822 Laurentino Gomes
5º Clarice Lispector – A Hora da Estrela
6º Gabriel García Márquez – Cem Anos de Solidão
7º Sérgio Buarque de Holanda – Raizes do Brasil
8º Pedro Bandeira – A Marca de uma Lágrima
9º George Orwell – A Revolucao dos Bichos
10º Dale Carnegie – Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas
11º Antonio Callado – Quarup
12º Jorge Amado – Capitaes da Areia
13º Elizabeth Gilbert – Comer Rezar Amar
14º Clarice Lispector – Laços de Família
15º José Saramago – Ensaio Sobre a Cegueira
16º Visconde de Taunay – Inocência
17º Aldous Huxley – Admirável Mundo Novo
18º Jauss / Iser / Stierle / Gumbrecht – A Literatura e o Leitor
19º Celso Furtado – Formação Econômica do Brasil
20º Nelson Rodrigues – Anjo Negro
21º William Shakespeare – Sonho de Uma Noite de Verão
22º Mario de Andrade – Macunaíma
23º Paulo Freire – Pedagogia da autonomia
24º Francisco Ferreira dos Santos Azevedo – Dicionário Analógico da Língua Portuguesa
25º Elizabeth Gilbert – Comer, Rezar, Amar
26º Dias Gomes – O Pagador de Promessas
27º João Guimarães Rosa – Primeiras Estórias
28º Max Weber – A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo
29º Jostein Gaarder – O Mundo de Sofia
30º José Saramago – O Evangelho Segundo Jesus Cristo
31º William P. Young – A Cabana
32º Mikhail Bakhtin – Marxismo e Filosofia da Linguagem
33º Cecília Meireles – Ou Isto Ou Aquilo
34º Judith Viorst – Perdas Necessarias
35º Stephen Hawking – O Universo numa Casca de Noz
36º Malba Tahan – O Homem Que Calculava
37º Antônio Candido – Literatura e Sociedade
38º José de Alencar – Iracema
39º Clarissa Pinkola Estés – Mulheres Que Correm Com os Lobos
40º Marietta Whittlesey – Sal Assassino
41º Maria Lucia de Arruda Aranha – Filosofia da Educação
42º Manuel Bandeira – Estrela da Vida Inteira
43º Clarice Lispector – Felicidade Clandestina
44º Roberto Mangabeira Unger – O Direito e o Futuro da Democracia
45º Markus Zusak – A Menina Que Roubava Livros
46º Maurice Druon – O Menino do Dedo Verde
47º Dyonelio Machado – Os Ratos
48º Pedro Bandeira – A Droga do Amor
49º Antoine Compagnon – O Demônio da Teoria Literatura e Senso Comum
50º Platão – A Republica
51º Francisco Cândido Xavier – Nosso Lar
52º Bojunga Lygia – A Casa da Madrinha
53º Franz Kafka – A Metamorfose
54º Pedro Lenza – Direito Constitucional Esquematizado
55º Umberto Eco – Como Se Faz uma Tese
56º Eduardo Galeano – As Veias Abertas da America Latina
57º Pedro Bandeira – Pântano de Sangue
58º Moacyr Scliar – O Imaginário Cotidiano
59º Graciliano Ramos – São Bernardo
60º Clarice Lispector – Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres
61º Sun Tzu – A Arte da Guerra
62º Umberto Eco – O Nome da Rosa
63º Paulo Freire – Pedagogia do Oprimido
64º Karl Marx – O Capital Abril Vol 1 Tomo 1 Economistas
65º Milton Hatoum – Dois Irmãos
66º Frank Herbert – Duna
67º Albert Camus – O Estrangeiro
68º Paulo Freire – Educação Como Prática da Liberdade
69º Roland Barthes – Fragmentos de um Discurso Amoroso
70º Truman Capote – A Sangue Frio
71º Cipriano Carlos Luckesi – Filosofia da Educação
72º Jane Austen – Orgulho e Preconceito
73º Apostilas Exemplo – Volume II Caderno de Exercícios de Jornalismo para Concursos
74º Oxford – Dicionario Oxford Escolar Ingport/ Porting.
75º Fustel de Coulanges – A Cidade Antiga
76º Edgard Armond – Os Exilados da Capela
77º J. D. Salinger – O apanhador no campo de centeio
78º Rubem Fonseca – Feliz Ano Novo
79º Luis Fernando Verissimo – Comédias para Se Ler na Escola
80º Erico Verissimo – Olhai os lírios do campo
81º Carlo Ginzburg – O Queijo e os Vermes
82º Suzanne Collins – Jogos Vorazes
83º Boris Fausto – História do Brasil
84º Leandro Narloch – Guia politicamente incorreto da História do Brasil
85º Sidney Sheldon – O Reverso da Medalha
86º Machado de Assis – Dom Casmurro
87º José Carlos Libâneo – Didática
88º Mário de Andrade – Contos Novos
89º Dalmo de Abreu Dallari – Elementos de Teoria Geral do Estado
90º Karel Kosik – Dialetica do Concreto
91º Myriam Campello – Como Esquecer Anotações Quase Inglesas
92º José Maviael Monteiro – Os Barcos de Papel
93º Nicholas Sparks – Querido John
94º Caio Prado Junior – Formaçao do Brasil Contemporaneo
95º Reinhart Koselleck – Futuro Passado: Contribuição À Semântica dos Tempos Históricos
96º Lygia Bojunga – A Bolsa Amarela
97º Padre Marcelo Rossi – Ágape
98º Ricardo Azevedo – O leão da noite estrelada
99º Marcelo Rubens Paiva – Feliz Ano Velho
100º Carlos Drummond De Andrade – Contos de Aprendiz


quarta-feira, 22 de abril de 2015

PROJETO DATAS COMEMORATIVAS CELEBRA DIA DO ÍNDIO - 19 DE ABRIL






De 20 a 24 de abril, esta semana retornando as aulas com a realização do Projeto Datas Comemorativas vamos celebrar o Dia do Índio, 19 de abril, onde trabalharemos com os alunos a História do Dia do Índio e sua importância para a cultura brasileira.


Esta data comemorativa foi criada em 1943, pelo presidente Getúlio Vargas, através do Decreto Lei nº 5.540. Mas afinal por que fora escolhida a data do dia 19 de abril?



Para entendermos esta passagem na história, devemos voltar para o ano de 1940. Naquele ano, foi realizado no México, o 1º Congresso Indigenista Interamericano, que contou com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, além de várias lideranças indígenas do Brasil que também foram convidadas para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Alguns até estavam no congresso mais ficaram receosos nas dependências do hotel. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.



No entanto, após algumas reuniões e reflexões abordadas, diversos líderes indígenas resolveram participar, quando entenderem a importância daquele momento histórico. E por ter ocorrido à participação dos povos indígenas somente no dia 19 de abril, ficou definido o marco pela assembleia geral do 1º Congresso Indigenista Interamericano, como o dia 19 de Abril - Dia do Índio. 



Deste então que, o dia 19 de abril é comemorado, ocorrendo vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. 



Também não podemos esquecer a Lei nº 11.645, que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, a qual fora aprovada na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 10 de março de 2008.



De acordo com o Art. 26-A. os estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. Veja o conteúdo citado nos parágrafos a seguir: 



§ 1º - O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.



§ 2º - Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira. 



Por fim, devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os colonizadores (portugueses e espanhóis) aqui chegaram em 1500. No princípio este continente denominada pelos povos indígenas de Pindorama, com a chegada dos colonizadores, Terra de Vera Cruz, depois Brasil.
Desde da invasão no continente, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.

Tadeu Patrício - Arte Educador.










































quinta-feira, 16 de abril de 2015

CONHEÇA A HISTÓRIA DA PAIXÃO DE CRISTO DE CABEDELO


O espetáculo teatral da "A PAIXÃO DE CRISTO DE CABEDELO", que faz parte do desenvolvimento cultural e turístico do município de Cabedelo, realizou nesta páscoa de 2015, seus 38 anos de um projeto cultural que ao longo de sua história tem resistido às dificuldades de se fazer cultura, pois o GTAAB é prova constante de que o fazer artístico é fundamental quando é utilizado como instrumento de evangelização e de transformação da atitude do homem em seu meio social.

O espetáculo é encenado no pátio interno da Fortaleza de Santa Catarina, maior monumento histórico-militar do Nordeste, cuja preservação e utilização do monumento têm contado com a intensiva e irrestrita colaboração do GTAAB na sua revitalização, desde a sua reabertura extraoficial em 1991 pela Associação Artístico-Cultural de Cabedelo - AACC e, atualmente, na administração da Fundação Fortaleza de Santa Catarina.

A Paixão de Cristo é a história que o Grupo de Teatro Amador Alfredo Barbosa - GTAAB vem encenando há 38 anos, com elenco de 90 (noventa) atores cabedelenses, entre elenco principal (30), coadjuvante (20), elenco base (40) e figurantes (70) nas cenas distribuídas em 08 (oito) cenários, serviço de sonorização, iluminação profissional, equipe de apoio na segurança, viatura com contingente da Polícia Militar do Estado da Paraíba, apoio de Ambulância do SAMU, arquibancada e cadeiras disponibilizadas para os expectadores no pátio interno da Fortaleza de Santa Catarina.

O espetáculo é gravado em estúdio profissional, sendo as vozes do elenco levada até o público com uma belíssima trilha sonora, dubladas pelo um elenco de atores, atrizes e figurantes que personificam os personagens bíblicos contemporâneos à época do Messias. A encenação contém uma plasticidade de cores muito bonitas nos seus figurinos, efeitos especiais que impressionam o público nas cenas de maiores dramaticidades. O texto foi elaborado a partir de uma pesquisa na área de teologia, pelo arte educador, mestre em cultura popular e agente cultural, Tadeu Patrício, que relata os principais aspectos dos anos 30 d.C.

O espetáculo da Paixão de Cristo em Cabedelo é encenado dentro do pátio interno da Fortaleza de Santa Catarina, numa área aproximadamente 6.000 m2 (Seis mil metros quadrados), sendo o maior espetáculo ao ar livre do Estado da Paraíba, que desde 1977 vem dramatizando a maior história de todos os tempos, interpretando os personagens bíblicos que vivenciaram o marco maior da história do Cristianismo, com todas as dificuldades e barreiras que margeiam os caminhos do fazer ARTE E CULTURA neste país. O grupo GTAAB tem retificado com dedicação o amor pela arte, mantendo um esforço de cada vez mais em fazer cultura através do teatro e assim, incluir nossa juventude no caminho da transformação de uma sociedade mais justa e mais fraterna entre os homens.

O início da encenação da Paixão de Cristo foi em 1977, na Praça do Marinheiro, no ano seguinte em 1978, passou a ser encenada na Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus, cujo projeto cultural foi uma idealização do seminarista João Bosco e do jovem Marcos Alcântara (Marquinho), tendo contado com o irrestrito incentivo do Padre: Alfredo Barbosa e as reclamações da zeladora, Dona Nevinha de Carvalho Falcão. Em 1980, Marquinho convidou para integrar ao projeto da Paixão de Cristo, o jovem ator e diretor Tadeu Patrício que tornou-se um grande parceiros por longas décadas. Em 1984, o GTAAB já instituído juridicamente contou com o apoio do Pároco, Ernando Luiz Teixeira de Carvalho que ajudou na elaboração dos primeiros cenários. Em 1985 o espetáculo já bem mais produzidos e com maior número de cenas, gravação da trilha sonora própria e com maior número de elenco e figurantes fez naquele ano a encenação da frente da Matriz Sagrado Coração de Jesus, tendo recebido grandes elogias da comunidade cabedelense, De 1986 a 1990 o espetáculo passou a realizar-se no pátio interno da Escola Estadual Imaculada Conceição, cuja ocasião contou com o apoio das diretoras da escola, Rejane Viana e Mosélia Martins, mas sempre sonhando em um dia poder montar o espetáculo da Paixão de Cristo, na Fortaleza de Santa Catarina, quando certo dia, Tadeu Patrício e a professora Roseleide Farias de Santana se dirigiram até o prédio da Espaço Cultural "José Lins do Rêgo" para falar com o engenheiro "Dr. José Saia", responsável pela restauração da Fortaleza de Santa Catarina que comunicou da impossibilidade da encenação da Paixão de Cristo na Fortaleza de Santa Catarina visto o andamento da reforma. Mas acontece que, no ano seguinte, o ex-presidente Fernando Collor de Melo resolveu extinguir o Ministério da Cultura, fato que levou a "paralização da cultura nacional", sendo a vigilância do monumento histórico sido dispensada ocorrendo invasão por parte de mendigos e retirantes que passaram a se alojar na Fortaleza de Santa Catarina. Por intermédio do padre Ernando Teixeira de Carvalho, a Associação Artístico-Cultural de Cabedelo -AACC começou a se mobilizar com a comunidade cabedelense a retomar o monumento histórico até então ocupado por vândalos e animais domésticos. A partir desta ação da AACC, o sonho veio tornar-se realidade em 1991, quando a AACC promoveu a reabertura EXTRAOFICIAL daquele monumento histórico e militar.

Para o GTAAB, a Fortaleza de Santa Catarina é a prova cabal de que aquele monumento tem vocação natural para ser um grande anfiteatro ao ar livre, onde hoje se desenvolvem as nossas manifestações populares com atividades das diversas áreas da cultura do município, quebrando aí um tabu, existente antes da sua reabertura, em relação à infraestrutura, segurança e manutenção daquele patrimônio, pois na época havia preconceitos em relação à ocupação, preservação, conservação e manutenção do monumento pela AACC e o GTAAB.

A Fortaleza de Santa Catarina, patrimônio histórico e militar do século XVI, cuja arquitetura se assemelha a um grande anfiteatro, tem a necessidade de ser utilizada com fins artístico-culturais para imprimir o seu papel de Patrimônio Histórico da Humanidade. Para tanto, faz-se necessário à utilização do ambiente da Fortaleza de Santa Catarina, velha praça-de-guerra, hoje palco de eventos culturais, o que torna propícia a realização de espetáculos teatrais desta natureza que propõe uma mensagem de paz, amor e fraternidade entre os homens. Portanto, quando se observa o estilo arquitetônico daquele patrimônio, nota-se um perfeito cenário para a realização do Drama da Paixão de Cristo, pois suas muralhas lembram as construções do Império Romano deixadas na Palestina.

Além disso, o município de Cabedelo apresenta uma vocação natural para caracterizar-se como o principal polo turístico do Estado da Paraíba, com o privilégio de excelente localização geográfica, dotada de belíssimas praias de Formosa a Intermares, Pôr do Sol em Jacaré, Areia Vermelha com suas piscinas naturais, além de uma boa culinária regional à base de frutos do mar, rico em artesanato e em diversas expressões da cultura popular do Nordeste brasileiro, tendo um referencial bastante conhecido do povo que são as danças folclóricas: Nau Catarineta conhecida como a Barca, Coco de Roda e Ciranda do Mestre Benedito, Lapinha, Pastoril, Grupo Tambores do Forte, Boi Formoso e demais Grupos de Capoeira Angola existentes no município.

O espetáculo da Paixão de Cristo em Cabedelo é encenado dentro do pátio interno da Fortaleza de Santa Catarina, numa área aproximadamente 6.000 m2 (Seis mil metros quadrados), sendo o maior espetáculo ao ar livre do Estado da Paraíba, que desde 1977 vem dramatizando a maior história de todos os tempos, interpretando os personagens bíblicos que vivenciaram o marco maior da história do Cristianismo, com todas as dificuldades e barreiras que margeiam os caminhos do fazer ARTE E CULTURA neste país. O grupo GTAAB tem retificado com dedicação o amor pela arte, mantendo um esforço de cada vez mais em fazer cultura através do teatro e assim, incluir nossa juventude no caminho da transformação de uma sociedade mais justa e mais fraterna entre os homens.

O início da encenação da Paixão de Cristo foi em 1977, na Praça do Marinheiro em Cabedelo, tendo como idealizadores, o missionário João Bosco e o jovem Marcos Alcântara (Marquinho). Depois a encenação passou a realizar-se dentro da Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus, onde contamos com o irrestrito incentivo dos párocos: Alfredo Barbosa e Ernando Luiz Teixeira de Carvalho e os questionamentos da zeladora conhecida popularmente por Dona Neves de Carvalho.

De 1986 a 1990 o espetáculo realizou-se no pátio interno da Escola Estadual Imaculada Conceição, mas sempre sonhando em um dia poder montar o espetáculo da Paixão de Cristo, na Fortaleza de Santa Catarina, cujo sonho veio tornar-se realidade em 1991, quando a AACC promoveu a reabertura EXTRAOFICIAL daquele monumento histórico e militar.

Para o GTAAB, a Fortaleza de Santa Catarina é a prova cabal de que aquele monumento tem vocação natural para ser um grande anfiteatro ao ar livre, onde hoje se desenvolvem as nossas manifestações populares com atividades das diversas áreas da cultura do município, quebrando aí um tabu, existente antes da sua reabertura, em relação à infraestrutura, segurança e manutenção daquele patrimônio, pois na época havia preconceitos em relação à ocupação, preservação, conservação e manutenção do monumento pela AACC e o GTAAB.

A Fortaleza de Santa Catarina, patrimônio histórico e militar do século XVI, cuja arquitetura se assemelha a um grande anfiteatro, tem a necessidade de ser utilizada com fins artístico-culturais para imprimir o seu papel de Patrimônio Histórico da Humanidade. Para tanto, faz-se necessário à utilização do ambiente da Fortaleza de Santa Catarina, velha praça-de-guerra, hoje palco de eventos culturais, o que torna propícia a realização de espetáculos teatrais desta natureza que propõe uma mensagem de paz, amor e fraternidade entre os homens. Portanto, quando se observa o estilo arquitetônico daquele patrimônio, nota-se um perfeito cenário para a realização do Drama da Paixão de Cristo, pois suas muralhas lembram as construções do Império Romano deixadas na Palestina.
Além disso, o município de Cabedelo apresenta uma vocação natural para caracterizar-se como o principal polo turístico do Estado da Paraíba, com o privilégio de excelente localização geográfica, dotada de belíssimas praias de Formosa a Intermares, Pôr do Sol em Jacaré, Areia Vermelha com suas piscinas naturais, além de uma boa culinária regional à base de frutos do mar, rico em artesanato e em diversas expressões da cultura popular do Nordeste brasileiro, tendo um referencial bastante conhecido do povo que são as danças folclóricas: Nau Catarineta conhecida como a Barca, Coco de Roda e Ciranda do Mestre Benedito, Lapinha, Pastoril, Grupo Tambores do Forte, Boi Formoso e demais Grupos de Capoeira Angola existentes no município.

HISTÓRICO DO GTAAB:

O Grupo de Teatro Amador Alfredo Barbosa – GTAAB, fundado em 27 de março de 1983, “Dia Internacional do Teatro”, é uma entidade civil, sem fins lucrativos, com fins culturais, reconhecida utilidade pública municipal e estadual e tem como finalidade, contribuir para o desenvolvimento das artes-cênicas, especialmente o teatro, mediante o compromisso, o estímulo, o planejamento e a execução de atividades culturais no âmbito estadual e municipal.

Ao longo de sua história, o GTAAB tem mantido a tradição de anualmente encenar o espetáculo da Paixão de Cristo em Cabedelo, além de promover cursos, oficinas, seminários, palestras, encontros e eventos culturais, proporcionando aos seus associados e comunidade em geral, conhecimentos sobre o ator e seu ofício, e a história do teatro. Assim acreditamos que o GTAAB tem contribuído para a formação de novos atores e pessoal técnico, proporcionando à juventude cabedelense a oportunidade de desenvolver seu potencial artístico no teatro.

Deve-se ressaltar que a maioria do nosso elenco (atores, atrizes e figurantes), é oriunda de escolas públicas municipais, estaduais e da periferia da cidade de Cabedelo, cuja entidade cultural oferece a nossa juventude uma oportunidade de partir dos nossos projetos culturais, através de convites feitos na comunidade escolar e por meio da Rádio Comunitária Kebramar FM, para que todos participem dos encontros, oficinas e eventos que o GTAAB promove.

O Grupo GTAAB ao longo de sua trajetória tem realizado o espetáculo da “Paixão de Cristo de Cabedelo”, considerado o maior espetáculo ao ar livre do estado, e já recebeu votos de Aplausos do Governo do Estado da Paraíba, Prefeitura Municipal de Cabedelo, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal de João Pessoa e Câmara Municipal de Cabedelo, através de vários agentes públicos o que nos deixa gratificado pelo trabalho realizado em nome da cultura e do turismo do estado.

CURRÍCULO DO GTAAB:

I) ESPETÁCULOS TEATRAIS REALIZADOS:

a)  Paixão de Cristo em Cabedelo – Período de 1985 A 2015;
b)  A Natividade – Período de 1987 a 2006.
c) Auto de Natal em Dia de Reis - 2007 a 2011
d)  O Consertador de Brinquedos – Período de 1988 a 1989;
e)  A Formiga Fofoqueira – Período de 1989 a 1990;
f)  Viva a Nau Catarineta – Período de 1997 e 1998;

II) CURSOS DE TEATRO REALIZADOS PELO GTAAB DE 1993 A 2005:

a)  Iniciação ao Teatro (06 Edições), Ministrante – Professor Tadeu Patrício;
b)  A Descoberta do Personagem (02 Edições) Ministrante - Professor Tadeu Patrício;
c)  Jogos Recreativos e Dramáticos (04 Edições) Ministrante - Professor Tadeu Patrício;
d)  Seminário sobre a História do Teatro Grego, Romano, Medieval. Ministrante – Professor Tadeu Patrício;
e)  Seminário sobre o Teatro no Brasil Colônia e o Teatro Contemporâneo, Ministrante – Professor Tadeu Patrício;
f)  Seminário sobre a História do Teatro Paraibano e o Teatro em Cabedelo. Ministrante – Professor Tadeu Patrício;
g)  Enfoque da Teologia, Apresentando os Principais Aspectos dos anos 30 D. C; Ministrante – Irmã Augustinha;
h)  Oficina de Teatro Infantil, Ministrante - Professora Mônica Macêdo;
i)   Oficina Iniciação ao Teatro, Ministrante – Professor Fernando Teixeira;

III) COMENTÁRIO DO LOCAL ONDE É REALIZADO O ESPETÁCULO:

A Fortaleza de Santa Catarina, construída pelos portugueses no século XVI, tinha a finalidade de cumprir funções específicas ligadas à defesa da capitania da Paraíba, cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves e de todo litoral nordestino contra tentativas de invasões estrangeiras: Francesas e Holandesas.

Construída em meados de 1586, segundo a historiadora Vilma Nóbrega Cardoso, mas segundo o historiador Horário de Almeida, o Forte do Cabedelo fora construído em 1589, à margem direita do Rio Paraíba no lugar chamado Cabo de Areia, sob a ordem do Capitão-mor Frutuoso Barbosa, que tinha intenção de explorar a região e combater as invasões estrangeiras, ordenou ao engenheiro alemão, Cristóvão Lintz, o projeto de construção do Forte, que posteriormente desenhou uma planta em forma de polígono estrelado.

Mais de um século levou a construção do Forte, sendo reconstruídas várias vezes por causa dos constantes ataques franceses, indígenas e holandeses, centenas de homens portugueses, espanhóis, negros e índios trabalharam dias e mais dias para a conclusão do Forte de Cabedelo, sua primeira denominação. Depois passou a chamar-se Forte de Margarida, em homenagem a mãe do General Maurício de Nassau, que tinha falecido recentemente. O Domínio holandês na Paraíba foi de 1634 a 1654. Com a expulsão, (depois de vinte longos anos), dos holandeses da Paraíba o forte mudou de nome, ficando até hoje denominado de Fortaleza de Santa Catarina, talvez em homenagem a Duquesa de Bragança, Dona Catarina, Sobrinha do Cardeal D. Henrique de Bragança, Rei de Portugal, ou por ocasião da Capela de Santa Catarina.

Texto: Tadeu Patrício (História que estou escrevendo)


João Batista (Tadeu Patrício)

Salomé (Viviane Araújo - Oficial Romano (Jaelson Chaves)

Varanda do Palácio de Herodes Antípas
Herodíades (Mônica Costa) - Herodes (Paulo Ricardo) - Salomé (Viviane Araújo)
As Herodianas: Nayara Nascimento, Paula Lourenço, Libne Vieira e Milena Silva.

Salomé (Viviane Araújo))

Salomé Dança para Herodes

Salomé pede a cabeça de João Batista

































a







Guarda Romana
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Pôncio Pilatos (Patrício Neto) - Jesus (Marno Carvalho)


2º Centurião (Santiago Jr.) - Jesus (Magno Carvalho)




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Cena Pietá
João (Diego Cabral) - Maria (Dayanne Almeida)
Discípulo (Isaque Lima) - Viviane Araújo (Maria Madalena)