quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

MILTON NASCIMENTO FEZ APRESENTAÇÃO NO EXTREMO CULTURAL, APÓS 12 ANOS SEM CANTAR EM SOLO PARAIBANO:




A Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Funjope trouxe para João Pessoa, o show de Milton Nascimento, após 12 anos sem cantar em solo paraibano. O show tem o mesmo repertório da turnê que ele vem cantando pelo país afora na comemoração dos 45 anos de carreira. Milton é considerado um dos maiores cantores e compositores da Música Popular Brasileira.



No terceiro Sábado da noite do Projeto Extremo Cultural – Onde o Sol Toca Primeiro, a orla ficou lotada de um público que cantou da primeira a última música, puxou canções em coro e saiu de lá com uma mesma palavra para definir a apresentação: “emoção”. Antes do show principal de Milton Nascimento, a programação teve início com a cultura popular, apresentada pelo Boi de Reis Estrela do Norte e a cantora e compositora paraibana Renata Arruda, natural de Campina Grande, prata da casa responsável pela abertura do show principal na noite do Sábado, 19/01 no Busto de Tamandaré que divide as Praia de Cabo Branco e Tambaú. Ela deu um show à parte, de talento e beleza rara.

Renata Arruda
Os ritmos de Renata Arruda – Antes de Milton Nascimento subir ao palco, a cantora e compositora Renata Arruda apresentou um show que dá sinais do que deve vir pela frente com a gravação do DVD comemorativo dos 20 anos de carreira: hits dos discos lançados, canções que ela incorporou ao repertório e algumas homenagens (Jackson do Pandeiro, Cassia Eller e a Paraíba).  “Ouro pra mim”, “Vitamina”, “Templo”, “Deixa” e “Ninguém vai tirar você de mim”, “Canudinho” fizeram o público cantar em coro.  “Que delícia tocar no Extremo Oriental. Não me canso de falar aonde quer que seja que eu vá da beleza desse lugar porque somos a Porta do Sol”, disse iniciando os primeiros acordes da canção Porta do Sol do compositor Fuba.


Para dar início a roda de samba, Renata Arruda devolveu a canção de Genival Macedo sua “roupagem” inicial em tom de samba. Considerado o hino popular da Paraíba, a música contagiou o público, que cantou verso a verso a declaração de amor, especialmente, a João Pessoa ao citar paisagens, lugares e a exuberância natural.  Renata também apresentou dois números em homenagem a Cássia Eller, Malandragem e o segundo sol e hits do cancioneiro de Jackson do Pandeiro a exemplo de Sebastiana.
Banda de Milton Nascimento

Com os músicos de sua banda já no palco por volta das 22:30h, o show foi iniciado com os instrumentais e vocais da música “Bola de Gude”, a exemplo do que Milton Nascimento vem fazendo desde 2012 em suas apresentações; seguida por “Canção do Sal” para dar início a uma série de clássicos: “Milagre dos peixes”, “O sol”, “Encontros e despedidas”. O coro de vozes acompanhando Milton só parou quando da execução de “Lilian”, canção instrumental que ele tem apresentado nos shows em homenagem a sua mãe. “Aonde eu possa andar, por países, lugares nunca vou achar coisa mais linda do que ela”, confessou.  A canção inspirada no jazz traz como trilha incidental a canção “Cravo e canela”. Para lembrar os tempos do Clube da Esquina, Milton Nascimento lançou mão da canção “Lágrima do Sul”, que aborda a questão racial. “Essa aqui eu fiz na época do Clube da Esquina. É uma música contra a apartheid na África”.




Intitulado “Milton Nascimento – Uma Travessia”, com caráter retrospectivo dos 50 anos de carreira, o show não poderia deixar de ter alguns clássicos associados mais a Milton do que a outros intérpretes como “Nos bailes da vida”, regravada por Joanna; “Nada será como antes”, registrada por Elis; “Fé cega, faca amolada”, também registrada por Maria Bethânia. E na sequência, mais hits: “Quem sabe isso quer dizer amor”, “Cravo e canela”, “Canção da América”, que ele pediu como afago para si que o público cantasse sem a voz dele. “Eu fiz essa música e ela ganhou outra dimensão. Se tem festa de entrega de diploma colocam ela. Em casamento, tocam ela.  Como eu sempre cantei para vocês, quero que vocês cantem para mim”, pediu.




O artista nasceu no Rio de Janeiro, 26 de Outubro de 1942. Hoje com 70 anos de idade tive a impressão de vê um artista no palco cansado e envelhecido pelo tempo, mas a sua voz e carinho com o público continua simplesmente genial. Milton Nascimento é reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da MPB. Mineiro de coração, ele tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção "Travessia", composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, de 1967.



Não poderia deixar de citar nomes de grandes parceiros e músicos que regravaram suas canções, como: 
Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elis Regina, Ivan Lins, 14 Bis, Roupa Nova, etc... E internacionalmente nomes como: Wayne Shorter, Pat Metheny, Peter Gabriel, . Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album in 1997. Foi nomeado novamente para o Grammy em 1991 a 1995.



Milton Nascimento já se apresentou continentes, a exemplo, América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e Áfri. O artista tem um apelido que durante vários momentos do show a multidão na areia da Praia da Praia de Cabo Branco e Tambaú gritavam carinhosamente pelo nome de Bituca.


Natural do Rio de Janeiro, filho de Maria Nascimento, uma empregada doméstica muito humilde, que foi mãe solteira. Tentou criar Milton, o registrou e o levou para a casa dos patrões, mas foi demitida e viu que não poderia criá-lo tamanha miséria a qual vivia. Sofrendo muito, entregou o filho para um casal rico criar. Milton, então, foi adotado. Sua mãe adotiva, Lílian Silva Campos, era professora de música. O pai adotivo, Josino Campos, era dono de uma estação de rádio. Mudou-se para Três Pontas, em Minas Gerais, antes dos dois anos e aos treze anos já cantava em festas e bailes da cidade.

Confira a Agenda dos próximos shows:
25/01 – Diogo Nogueira e Beto Brito (Ponto de Cem Réis)
26/01 – Alcione, Gustavo Magno e Diana Miranda (Busto de Tamandaré).

sábado, 19 de janeiro de 2013

MARTINHO DA VILA TROUXE PARA O EXTREMO CULTURAL O SHOW DA NOVA TURNÊ E SEUS GRANDES SUCESSOS:



O músico Martinho da Vila trouxe à cidade de João Pessoa, o show de sua turnê intitulado, 4.5 atual. O sambista carioca que nasceu em 1938 no município de Duas Barras Estado do Rio de Janeiro, filho de lavradores da Fazenda Cedro Grande foi à atração principal desta última sexta-feira (18/01) no Projeto Extremo Cultural – Onde o Som Toca Primeiro. O show de abertura ficou por conta de Mirandinha e Pura Raiz, fazendo uma noite de puro samba, a partir das 20:30 horas no Ponto Cem Réis. Mas, antes às 19:30 horas, à noite da Sexta-feira teve iniciou com a abertura do Grupo de Cultura Popular a Lapinha Jesus de Nazaré, comandada pelo mestre Maciel, cuja apresentação aconteceu em um palco com tenda armada no Ponto de Cem Réis. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio de sua Fundação Cultural (FUNJOPE).


O Show - Para animar e agitar os paraibanos, o sambista Martinho da Vila cantou músicas do repertório da turnê de seu último álbum ‘4.5 Atual’, lançado ano passado em comemoração aos 45 anos de carreira do artista. No repertório do show estão incluídas músicas de grande sucesso como É devagar; Canta, canta minha gente; Madalena do Jucu; Mulheres e outros sambas.


Banda Martinho da Vila dá show de batuque!
Martinho da Vila convida um dos seus músicos percussionista para dar uma ganja.....
Martinho da Vila convida o seu tecladista e sanfoneiro para  solar grandes
sucessos do Rei do Baião e do paraibano mestre Sivuca.

Banda Martinho da Vila

Bem no início do show  convidou para cantar com ele a sua filha Mayra Freitas, pianista com formação clássica, cuja dupla cantou vários sucessos de Noel Rosa e músicas do próprio Martinho da Vila. Porém o sambista quis finalizar o show cantando marchinhas de carnaval que foram grandes sucessos dos carnavais passados, onde o artista transformou o palco e a platéia numa grande grande salão de carnaval.

Mayra Freitas (Filha) e Martinho da Vila

Pai e Filha faz uma grande interpretação.

Mayra Freitas interpreta grandes sucessos de Noel Rosa

Carreira – Martinho da Vila iniciou sua carreira em 1969 quando lançou seu primeiro álbum homônimo, que emplacou sucessos como Casa de Bamba e o Pequeno Burguês. Sua vida de sambista (ritmista, passista, compositor, puxador de samba enredo, presidente de ala e administrador) começou na extinta Escola de Samba Aprendizes da Boca do Mato, passando a dedicar-se a Unidos de Vila Isabel.



Nacionalmente conhecido como sambista, Martinho da Vila é um legítimo representante da MPB, com várias composições gravadas no exterior. Ele é considerado, por muitos críticos, como o melhor cantor do Brasil, interpretando músicas dos mais variados ritmos. Ao todo, o artista já lançou 42 álbuns.




Show de Abertura da Prata da Casa – Em uma parceria que começou no final do ano passado, Mirandinha e Pura Raiz se apresentam juntos no Extremo Cultural. De acordo com o grupo, o show terá 17 músicas, entre canções autorais e sucessos consagrados de outros artistas como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Cartola e Noel Rosa. De músicas autorais, temos Lar de encantos e Falador, do Pura Raiz, e Quando a saudade bater e Salve o negro, salve o samba, ambas de Mirandinha”, disse Renan Rezende, integrante do grupo Pura Raiz.

Renan falou sobre a importância de se apresentar no projeto, afirmando a satisfação pelo convite da Funjope e em dividir o palco com um dos maiores sambistas da atualidade, Martinho da Vila. “Montamos um show todo especial, com repertório novo e arranjos novos. Estamos primando pela qualidade da música e estrutura, porque acreditamos ser esse o diferencial”, disse.


Pura Raiz - O Pura Raiz surgiu em João Pessoa por volta de 1996 durante festas na casa de amigos, até se consolidar como um grupo de samba profissional. Destacando-se no cenário musical paraibano como uma das grandes revelações do samba, eles já se apresentaram em vários palcos da Paraíba e estados vizinhos. Pura Raiz já tem um álbum gravado e prepara o lançamento do próximo.


Atualmente, o grupo é composto por Kojak do Banjo (voz e banjo), Poty Jr. (cavaquinho), Luis Umberto (violão sete cordas), Renan Rezende (flauta transversal), Carlos Moura (voz e pandeiro), Maximilian (tantã e surdo) e Carlão. (Afoxé).

Mirandinha - Amante do samba, o paulista Mirandinha começou sua carreira cantando e tocando em Bauru, cidade do interior do estado de São Paulo. Ele chegou à Paraíba há 26 anos e, desde então, se dedica a divulgar e a tocar o samba considerado ‘partido alto’, que se caracteriza pela qualidade, belas letras, arranjos e muita criatividade.


Lapinha Jesus de Nazaré do mestre Maciel.
Cultura Popular – O grupo de cultura popular, Lapinha Jesus de Nazaré, que se apresenta na noite desta sexta-feira no Extremo Cultural, é conduzido pelo Mestre Maciel. Participam da brincadeira 17 componentes, entre crianças e adolescentes. Trata-se de uma manifestação popular tradicional, trazida para o Brasil pelos jesuítas, que consiste na disputa entre os cordões azul e vermelho.

Esta é a primeira vez que a cultura popular é inserida na programação de verão de João Pessoa. Todas as noites do Extremo Cultural, grupos folclóricos se apresentam antes dos shows no palco principal, em tendas montadas tanto no Ponto Cem Réis quanto no Busto de Tamandaré.






quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


FESTA DE SÃO SEBASTIÃO EM CABEDELO SERÁ REVITALIZADA PELA COMUNIDADE. Saiba mais lendo a matéria:


Capela de São Sebastião em Cabedelo um patrimônio do povo de Cabedelo.

A Festa de São Sebastião do bairro de Camalaú em Cabedelo terá início nesta Quinta-Feira, 17/01 e vai até o Domingo, 20/01, conforme programação abaixo. Segundo os organizadores do evento, este ano a tradicional festa de São Sebastião será revitalizada após mais de uma década desativada por falta de incentivo do poder público municipal, de patrocínio do comércio local e da iniciativa privada, além da ausência de pessoas comprometidas para compor o quadro da comissão organizadora. Com a eleição do prefeito Luceninha os munícipes cabedelenses acenderam a chama da esperança e estão mais motivados para as suas organizações sociais, religiosas e culturais. Esta é a impressão que tive quando contactei com os organizadores do evento.




Para a realização da festa do padroeiro, a Prefeitura de Cabedelo disponibilizou o seu apoio ao evento proporcionando serviço de sonorização e palco, enquanto que a comissão organizadora e o vereador Fernando Sobrinho bem votado no bairro conseguiram a contratação das bandas junto à iniciativa privada.

Imagem de São Sebastião.
A festa de São Sebastião que terá inicio nesta Quinta-Feira com a abertura do Terço Comunitário na Capela de São Sebastião, às 19:00 horas, logo após haverá  a apresentação da Nau Catarineta de Cabedelo e durante a exibição do folguedo, serão entregues medalhas de honra ao mérito a pessoas que contribuíram com a história social e cultural do bairro de Camalaú, especialmente a algumas pessoas ou familiares de brincantes que fizeram parte da Nau Catarineta, conhecida popularmente por todos como a Barca de Cabedelo.


Grupo Folclórico Nau Catarineta de Cabedelo.
Este ano a comissão organizadora da Festa de São Sebastião ficou formada por: Ana Maria Carneiro; Djalma Salustiano de Miranda; Janeson Carneiro de Lima; Geralda dos Santos Miranda; Gesilda Maria de Miranda; Manoel Ferreira (Nel); Manoel Pereira da Silva; Mônica Cristina Alves da Costa; Raquel Carvalho de Lima; Terezinha de Jesus Pereira, sob a orientação do Padre Evandro de Araújo.

DIAS
HORAS
PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA
HORAS
PROGRAMAÇÃO DA CULTURA POPULAR
QUINTA-FEIRA
19:00 h.
Terço Comunitário
20:00
NAU CATARINETA
SEXTA-FEIRA
19:00 h.
Santa Missa
20:00
DANÇA DO CAWBOY
SÁBADO
19:00 h.
Celebração
20:00
Lapinha das Mães Cristãs
DOMINGO
16:00 h.
Procissão
DOMINGO
17:00 h.
Santa Missa
19:00
Desfile das Bonecas
DIAS
HORAS
PROGRAMAÇÃO DAS ATRAÇÕES MUSICAIS
SEXTA-FEIRA
22:00 h.
BANDA – PEBA COM PIMENTA E FORRÓ DAS ARÁBIAS
SÁBADO
22:00 h.
SAMBA DA ELITE E PAGODE DOS AMIGOS
DOMINGO
22:00 h.
BANDA TUARE'S E ALMIR SANTANA.


Redação: Tadeu Patrício


domingo, 13 de janeiro de 2013


GRUPO ROUPA NOVA TROUXE ROMANTISMO AO PROJETO EXTREMO CULTURAL E FEZ A MULTIDÃO CANTAR NA PRAIA DE CABO BRANCO E TAMBAÚ SEUS GRANDES SUCESSOS: Veja a matéria:


Multidão em pleno delírio de emoção.

O grupo Roupa Nova trouxe a João Pessoa, o que melhor sabe fazer, contagiar as pessoas com as suas canções românticas. O público que compareceu à praia do Busto de Tamandaré, na divisa das praias de Cabo Branco e Tambaú, na noite deste sábado (12), pode conferir uma das noites mais animada do Projeto Extremo Cultural – Onde o Som Toca Primeiro promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Funjope. 


Da esquerda: Ricardo (Scallete Soprano); Nando (Contrabaixo); Paulinho (Voz);
Serginho (Bateria); Kiko (Guitarra) e Cleberson (Violão).

A banda que surgiu em 1980, se mantém até hoje unidade na sua mesma formação original. É composta por 6 (seis) componentes, sendo: Paulinho (voz, percussão e vocal), Serginho Herval (bateria, voz e vocal), Nando (contrabaixo, voz e vocal), Kiko (guitarra, violões e vocal), Cleberson Horsth (teclados e vocal) e Ricardo Feghali (teclados, voz e vocal). 

Paulinho e Serginho

O público também foi contagiado pela animação e ritmo do show de abertura da prata da casa do paraibano Totonho, natural da cidade de Monteiro, mas atualmente radicado no Rio de Janeiro, onde trabalho com projetos na área da música e da arte educação para inclusão social favelas da cidade carioca. 

Kiko e Cleberson
Ricardo e Nando
Abertura - O show de abertura do Extremo Cultural, neste sábado (12), ficou por conta da animação de Totonho. Em um trabalho que ele define como “embolada dance”, o M.C. animou a plateia apresentando uma mistura de música de raiz brasileira com ritmos latinos, indígenas e a música eletrônica. Disse Tonho: “Eu sou de Monteiro, mas a minha história musical foi criada aqui. Eu sempre fico muito feliz em me apresentar em João Pessoa. É como se eu estivesse em casa”, frisou o músico. Ele também apresentou um repertório mais romântico e próximo da MPB. 

Totonho prata da casa abriu o show para o Grupo Roupa Nova.


Participação especial de baixinho do Pandeiro no Show de Totonho.

A multidão que ocupava toda extenção das areias da praia entoou em voz alta versos de diversos sucessos de Roupa Nova, a exemplo a música “Linda, só você me fascina” e “O teu amor chamou e eu regressei. Todo amor é infinito”, das músicas ‘Linda Demais’ e ‘A Viagem’, Whisky a Go Go, respectivamente, alguns dos grandes sucessos do Roupa Nova. O grupo trouxe à capital paraibana o show da turnê Cruzeiro Roupa Nova, com direito a cinegrafia e trechos do DVD gravado em um transatlântico. A banda encerrou o show depois de cantar duas horas e 10 minutos quando fizeram no final do repertório uma viagem ao tempo cantado vários sucessos de grandes bandas do rock internacional, o que fez o público delirá ainda mais do que estava. 

Cleberson e Kiko mandando vê nas guitarras.

Disse Paulinho (Voz e Percussão): “É maravilhoso fazer uma apresentação em João Pessoa. Temos viajado por todo o Nordeste, mas gostamos muito de nosso público daqui da Paraíba”. 

Serginho Herval (baterista, voz e vocal) destacou que eles estão percorrendo o país com o show do DVD lançado no ano passado, Cruzeiro Roupa Nova, mas adiantou que está em vista a gravação de um novo projeto audiovisual. Aguardem!

Participação de Milton Nascimento no telão ao vivo.

Participação do Padre Fábio de Melo no telão ao vivo.

“Neste novo trabalho vamos tentar mostrar ao público um pouco da história de cada um, desde os anos 1960, e como nossas vidas se cruzaram no Roupa Nova. Será um projeto completamente diferente”, explicou Ricardo Feghali (teclados, violão, guitarra, voz e vocal). O grupo também é formado por Cleberson Horsth (teclados e vocal), Nando (contrabaixo, violão, baixo acústico, voz e vocal), e Kiko (violão, guitarra, voz e vocal).

Paulinho, Cleberson e Kiko.


Encerramento do show

Cultura Popular – Logo às 19:00 horas aconteceu a apresentação cultural do grupo Cavalo Marinho Infantil do Mestre João do Boi, comandada pela mestra Jocilene Cunha, mas conhecida como Tina. A cultura popular tem espaço garantido nesse projeto que é uma reivindicação antiga do Fórum de Cultura Popular dos Mestres e Mestras do Estado da Paraíba.

Apresentação Cultural do Cavalo Marinho do Mestre João.
A realização de grandes eventos pela PMJP proporciona ao público o contato com as tradições populares. Todas as noites antes dos shows são feitas apresentações de cultura popular. Neste sábado (12), a atração foi o grupo Cavalo Marinho Infantil do Mestre João do Boi comandada pela mestra Tina que é uma das integrantes do grupo. O Cavalo Marinho existe desde 1967 e vem continuando com o repasse da tradição de geração para geração.

Mateus do Cavalo Marinho comanda a Festa.
“Estamos muito felizes com este apoio da Funjope e da Prefeitura em nos dar oportunidade de mostrarmos o nosso trabalho para o povo de João Pessoa, ainda mais em um evento tão grande como este”, afirmou Jocilene Cunha, que está no grupo desde criança.



Próximos Shows do Projeto Extremo Cultural:



Sexta-feira - 18/01 – Mirandinha & Pura Raiz e Martinho da Vila (Ponto de Cem Réis)

Sábado - 19/01 – Renata Arruda e Milton Nascimento (Busto de Tamandaré)

Sexta-Feira - 25/01 – Beto Brito e Diogo Nogueira (Ponto de Cem Réis)

Sábado - 26/01 – Encerramento com Diana Miranda e Alcione (Busto de Tamandaré).








CONCURSO NACIONAL DA ARTE DE GRAFITE TEM O PATROCÍNIO DA ENERGISA E A PROMOÇÃO DA CUFA - CENTRAL ÚNICA DAS FAVELAS. Saiba os detalhes na matéria abaixo:


Arte Educador Tadeu Patrício e Kaline Lima Coordenadora do Projeto.

Grafiteiros de todo o Brasil deixaram as marcas de seus trabalhos nos muros das subestações da Energisa nas seguintes localidades da grande João Pessoa: Tambaú na Avenida Rui Carneiro; Avenida Pedro II; Usina da Energisa do Tambiá próximo ao centro da capital e também na subestação da estrada de Cabedelo, Br 230 Km 7, depois do contorno de acesso a Praia do Poço. O concurso nacional da arte de grafite aconteceu no último Sábado, 14/01 durante todo o dia, conforme comprovado por esta redação e entrevista feita a Kaline Lima coordenadora do projeto.


O projeto “Arte e Energia na Subestação” tem como tema “O consumo consciente, o uso seguro da energia e a importância da reciclagem de materiais para a preservação dos recursos naturais”. De acordo com Kaline Lima coordenadora do projeto na Paraíba, uma comissão percorrerá por todos os locais onde foram realizadas as artes dos participantes para selecionar os ganhadores do concurso.


O concurso Arte & Energia na Subestação premiará os participantes em 1º, 2º e 3º lugares, além de três prêmios técnicos, quatro prêmios de originalidade e 10 kits com material profissional de grafite, além de troféus para os vencedores, totalizando R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) em premiação. Segundo a produção do evento, “o projeto contribui com a circulação de artistas, fomentando e promovendo a arte do grafite como ferramenta de informação e formação”.


Um dos objetivos do Projeto da CUFA – Central Única das Favelas “é dar a oportunidade aos grafiteiros para que mostrem seu trabalho e com a sua arte queremos abrir os olhos da sociedade brasileira para uma reflexão sobre os temas abordados quanto o consumo consciente e a importância da reciclagem na sociedade em que vivemos”.


A CUFA promotora do projeto foi a responsável pela seleção dos grafiteiros que estão participando do referido concurso. Existem grafiteiros de várias cidades do país, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro, Natal, além dos grafiteiros paraibanos de cidades como João Pessoa, Cabedelo, Lucena, Campina Grande que são grandes profissionais dessa arte.



O projeto pretende chamar a atenção da sociedade para os temas propostos, além de mostrar o trabalho da CUFA, uma organização social internacional, presente em todos os Estados brasileiros. Na Paraíba, atende sete municípios, com trabalhos de inclusão social, através da arte, cultura, esporte e educação. A oficina de grafite é um desses trabalhos, que atende crianças da comunidade, com a parceria de grafiteiros voluntários da periferia.



De acordo com os organizadores, se faz necessário que Prefeituras Municipais e a iniciativa privada incentivem essa arte, porque o grafite, desenho de lápis, é uma expressão visual associada ao hip hop (dança de rua) que expressa a cultura de um povo e está contextualizada na arte moderna e urbana, e tem contribuído para socialização de muitos jovens que estavam envolvidos no mundo da marginalidade e hoje há registros que muitos desses jovens estão incluídos nos movimentos sociais e culturais como excelentes cidadãos e artistas e foi na arte do grafite que encontraram uma nova vida.



Não poderia concluir esta matéria sem destacar a honrosa participação do cabedelense Didik – Ricardo Henrique Viana, filho da professora e amiga Rejane Viana que está participando do concurso de arte de grafiteiros com três trabalhos, sendo que os dois primeiros trabalhos de arte abaixo postados estão pintados na subestação de Tambaú na Avenida Rui Carneiro. 




Abaixo o segundo trabalho de arte intitulada - Repondo a Natureza. 








Já o terceiro trabalho de arte de Ricardo Alexandre Viana - Rick (postado abaixo), encontra-se pintado na parede da subestação da estrada de Cabedelo, Br 230, logo após o contorno de acesso a Praia do Poço.

                                         Arte Intitulada – A cidade da Copa.




OUTRAS ARTES DE GRAFITES QUE CONCORREM AO PRÊMIO: