terça-feira, 18 de agosto de 2015

XXV ENCONTRO DO FOLCLORE NO FORTE - DE 21 A 22 DE AGOSTO DE 2015.

XXV ENCONTRO DO DIA FOLCLORE





REALIZAÇÃO:

Fundação Fortaleza de Santa Catarina

PROGRAMAÇÃO:

1º DIA – -SEXTA-FEIRA – MANHÃ
(21/08/2015)

Local: Pátio da Fortaleza - Hora: 8:00 h
Hasteamento da Bandeira Nacional

Local - Casa do Capitão-Mor
Horário: 08:30 h às 11:30 h           

Mesa redonda com a Comissão Paraibana do Folclore sobre a temática: Implantação da Representação da Comissão Paraibana do Folclore – Litoral Norte.

Mediador – José Augusto - UFPB

PROGRAMAÇÃO – TARDE

Local: Casa do Capitão-Mor
Horário: 14:00 h às 17:30 h

Mesa redonda com a participação dos Mestres, Agentes Culturais de Cabedelo e Professores da Rede Municipal e Estadual de Cabedelo sobre a temática: Conhecer Para Divulgar Nosso Folclore.

APRESENTAÇÕES CULTURAIS - NOITE

Local: Pátio Interno da FFSC
Horário: 19:00 h às 22:00 h

1º DIA – -SEXTA-FEIRA - 21/08/2015

Local – Pátio Interno
Horário: 19:00 h às 22:00 h

Grupos de Capoeira de Cabedelo
Lapinha Jesus de Nazaré – JP
Grupo Tambores do Forte.

PROGRAMAÇÃO

2º DIA – -SÁBADO – TARDE
(22/08/2015)

Local - Casa do Capitão-Mor
Horário: 14:00 h às 17:00 h

Mesa redonda com a participação do Fórum Estadual das Culturas Populares Tradicionais da Paraíba.

Mediadores: Henrique Sampaio e Emilson Ribeiro – Pesquisadores da Cultura Popular Brasileira.

APRESENTAÇÕES CULTURAIS - NOITE

2º DIA – -SÁBADO - 22/08/2015

Local – Pátio Interno
Horário: 18:00 h às 22:00 h

Repentistas e Emboladores
Nau Catarineta Tradicional de Cabedelo
Coco de Roda do Mestre Benedito
Lapinha Jesus de Nazaré - Cabedelo

REALIZAÇÃO:
Fundação Fortaleza de Santa Catarina

APOIO CULTURAL:

Prefeitura Municipal de Cabedelo
Secretaria de Educação
Secretaria de Cultura
Secretaria de Comunicação
Secretaria de Transporte.

HOMENAGEM INSTITUCIONAL:

Associação Artístico- Cultural de Cabedelo
AACC – 30 Anos

INSTITUIÇÕES CULTURAIS PARCEIRAS

Associação Artístico- Cultural de Cabedelo - AACC

Grupo de Teatro Amador Alfredo Barbosa  - GTAAB

Movimento de Música Popular de Cabedelo - MUSIPOC

Sociedade Cabedelense de Escritores e Poetas - SCEP

Projeto Arte e Cultura Catarina – UFPB

Associação dos Artesãos de Cabedelo

Grupo Tambores do Forte

Grupo Digzin Reggae

Escola Mukambu de Capoeira Angola Paraíba

Grupo de Capoeira Angola Palmares

Associação de Mantenedores e Beneficiários da Petros – AMBEP-PB

Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Santa Catarina - AMABSC

MÚSICA: Xote do Folclore

1. Cadê meu Pastoril? Cadê Maracatu?
Cadê nosso Fandango? Bumbá-meu-boi Itu.
Estão mudando tudo, tudo, tudo,
Só tenho pena de quem nunca conheceu
Dança do Coco? A quadrilha? O Congado?
Festa do Divino, Reisado e o Mateu?

REFRÃO:
                                 
Salve o folclore brasileiro
Essa coisa cheia de amor
Moço não despreze essa cultura
Ela é nossa vida meu senhor.
   
2. Cadê minha Lapinha? Cadê o Cirandeiro?
Cadê a nossa Barca e o Coco Praeiro?
Tão acabando com o nosso folclore
Não me pergunte se restará então?
A chegança? A capoeira? O xaxado?
A Nau Catarineta e o Camaleão?

3. Cadê minha Ciranda? Cadê as Cambindas?
Cadê aquele Mestre, Mateus e Catirina?
Tão acabando com o nosso folclore
Não me pergunte se restará então
Caboclinhos e o Cavalo Marinho?
O Boi de Reis? O Frevo e o Folião.

4. Cadê o meu Forró? Cadê nosso Baião?
Cadê aquele Xote do saudoso Gonzagão?
Eu só não quero que outra geração
Vejam nos livros, nos velhos jornais,
Reviver em documentários
Da internet ou da televisão.

(PARTICIPE)

A COMISSÃO:


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A HISTÓRIA DE AMOR ENTRE MIRIAN MOTTA E ANTONIO MARCOS E O FILHO QUE ELE NÃO CONHECEU!


Mirian Maria Mota

Mirian Maria Mota, conta sua linda história de amor que viveu com o músico, Antônio Marcos Pensamento da Silva, de nome artístico Antônio Marcos, que nasceu em São Paulo, no dia 8 de novembro de 1945 e faleceu em São Paulo, no dia 5 de abril de 1992, aos 47 anos. Ele foi ator, compositor, violinista, humorista e cantor brasileiro. Se vivo estive completaria 70 anos no próximo dia 08 de novembro de 2015.

 Esta é a história de um amor que foi interrompida pelo medo da própria Mirian Mota, na época 14 anos, muito jovem, sem nenhuma experiência na vida. Os fatos aqui apresentados foram revelados há muito pouco tempo, mas que se uniu a outras histórias de amor vivido pelo galã da Jovem Guarda e dos anos 70.

A história trata-se de um caso de amor vivido em 1966, com a então jovem de apenas 14 anos, Mirian Maria Mora que se apaixonou por Toninho, de nome artístico Antonio Marcos.

Quem viveu os anos dourados da Jovem Guarda, lembra-se que no final da década de 60, sabe da história de um grande amor que envolveu dois dos seus maiores ídolos: Vanusa e Antonio Marcos! Porém o que ninguém sabia, é que antes deste amor acontecer, Toninho conheceu Mirian Maria Mota, e é ela mesma quem relata sua história, fato que fará parte de um livro que ela espera lançar em breve, e só não está ainda no mercado, por que depende de patrocínio para seu lançamento.

Mirian Mota contará para nós parte de sua história romântica como forma de homenagear os 70 anos Antonio Marcos, caso estivesse vivo! Disse ela que, desse caso de amor nasceu um menino que é a própria imagem e semelhança de Antonio Marcos; seu nome é Manuel Marcos Pensamento, um filho legítimo de Antonio Marcos, mas que só foi conhecido do público anos depois de sua morte! O Antonio Marcos em vida não sabia da existência desse filho!

“Conheci Toninho em 1966, quando eu tinha apenas 14 anos. Na época eu fazia teatro e quando o conheci eu estava num ensaio, e quando fui à toalete com uma amiga, passei por ele, que estava sentado com as pernas esticadas. Pedi licença, mas ele me perguntou “aonde vai à princesa”?” Não respondi nada, ele perguntou outra vez e finalmente me deixou passar. Na volta ele perguntou outra vez, “qual o nome da princesa?”, Então me sentei ao lado dele naquele mesmo dia começamos a namorar. Acho que ele estava com 21 anos na época, e fiquei feliz, pois ele fez questão de me levar em casa. Eu morava próximo ao Aeroporto de Congonhas. Ele foi meu primeiro e único amor, mas pedi a ele que guardasse segredo do nosso namoro. Nós fizemos juras de amor, nos amamos muito e como eu tinha muito medo do meu pai, juramos segredo e namoramos durante um período de dois anos. Foi quando um belo dia, estando nós dois no apartamento dele no Largo Santa Cecília, ele me pediu um tempo e foi me levar em casa, dizendo que voltaria, pois me amava, mas eu achei que era apenas uma forma de ele me dar “um chega pra lá”, e chorei muito… Foi quando minha amiga foi me visitar e disse: “Mirian, arruma outro namorado, você é nova e bonita…” Então, uma semana depois comecei a namorar outro, porque estava muito magoada por ele ter me dito que queria correr atrás de um sonho dele, que era cantar sozinho.

Cinco meses depois eu estava na TV Excelsior, onde eu trabalhava com figurações, e fui ao apartamento de um amigo com meu atual namorado, e lá eu desmaiei e ele me disse: “Mirian, vá ao médico, você desmaiou e isso não é normal”.

Uma semana depois, fui com minha irmã de 12 anos, escondidas de minha mãe, e fomos ao Posto de Saúde na Rua Joaquim Nabuco; foi quando o médico me falou que eu estava grávida! Entrei em choque, pois pensei logo que meu pai iria me mata! Fui falar com meu namorado e os detalhes estão no livro que acabo de escrever.

Enfim, fugi com meu namorado. Depois de sete meses de gravidez, quando eu estava na casa da minha mãe, na área superior da casa, vejo o Toninho descendo a rua! Gritei minha mãe para ir falar com ele e me escondi de vergonha, pois ele achava que eu estava grávida de outro…

Eu ainda não tinha experiência da vida, e só sei que ele saiu chorando e ainda voltou mais duas vezes pra me ver; ele me amava, mas foi assim que acabou meu sonho…

Na época eu pensei que minha gravidez seria do namorado com quem eu estava, e sem ter experiência da vida, casei-me com esse rapaz e vivi 35 anos com ele, até que em 2001 nos separamos. Foi então que ele levantou a suspeita de que o filho não seria dele; fiquei muito brava, falei com minha nora e meu filho logo agilizou para fazer o exame de DNA e tirar as suas dúvidas.

O exame de DNA foi feito com as filhas da cantora Vanusa, ex-esposa de Antonio Marcos, com quem teve duas filhas, Amada e Aretha e também com a irmã de Toninho. Foi quando descobrimos que ele não era filho do meu marido, mas sim do meu único amor, Antonio Marcos! Depois dessa constatação que meu filho era filho de Antonio Marcos, procuramos revelar o fato ao público. Meu filho é então o filho mais velho de Antonio Marcos, infelizmente ele partiu desta vida sem saber, revelou Mirian Maria Mota.

A história aqui contada será publicada em seu livro que contará toda a história de sua vida, pois sua tristeza será preenchida pela alegria de ter este filho chamado Manuel Marcos Pensamento, filho do seu grande amor, Antonio Marcos.






















quarta-feira, 5 de agosto de 2015

VOCÊ SABE QUE EXISTE UMA LEI ESTADUAL QUE DECRETA FERIADO NO DIA 5 DE AGOSTO EM TODO O ESTADO DA PARAÍBA?

Ex-Governador João Agripino de Vasconcelos Maia Filho
(Gestão de 1966 a 1971)

O feriado estadual do Dia 5 de Agosto foi uma ação do Governador do Estado da Paraíba, João Agripino de Vasconcelos Maia Filho, que sabiamente reconheceu o fato histórico: “quando os comandantes portugueses se unem aos índios Tabajaras fazendo com que os índios Potiguaras deixassem as terras das margens do rio Paraíba e fugissem para o litoral norte do estado. Esta ação possibilitou a conquista da Paraíba fazendo com que houvesse uma união entre um comandante português, João Tavares e um chefe indígena chamado Piragibe, palavra que significa Braço de Peixe. O episódio do acordo de paz aconteceu no alto da colina, no dia 5 de agosto de 1585, onde existe um marco zero ao lado da Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves”.

A lei estadual do feriado de 5 de agosto foi assinada pelo governador João Agripino de Vasconcelos Filho, no dia 30 de agosto de 1967, sancionou através da Lei nº 3.489, tendo sido publicada no Diário Oficial do Estado, no dia 03 de setembro de 1967 e republicada no mesmo DOE em 10.09.1967, na qual está decretado em seu art. 2º, que o dia 05 de agosto é feriado estadual em comemoração à fundação da Paraíba, conforme se depreende na íntegra da lei abaixo transcrita.

Ao longo dos anos tem sido uma luta dos sindicatos de trabalhadores do estado da Paraíba, para que os municípios paraibanos que ainda não respeitam o feriado do dia 05 de agosto como um feriado estadual (data da fundação da Paraíba) possa decretar já que existe uma lei estadual que está em pleno vigor, ou seja, jamais foi revogada.

Quando os poderes executivos dos municípios paraibanos continuarem agindo desta forma com indiferença aos fatos históricos estão contribuindo para a desvalorização da história da conquista da Paraíba.

Na capital paraibana, cidade de João Pessoa, o feriado é municipal em comemoração ao dia de Nossa Senhora das Neves que é a padroeira do estado da Paraíba. Todo estado brasileiro tem direito a um feriado estadual civil para definir a sua data magna, conforme prescreve o artigo 1º, inciso II, da Lei nº 9.093/95, e no caso da Paraíba é o dia 05 de agosto, onde se comemora a data de sua fundação. Só nos resta agora desejar a todos os paraibanos e aos agregados um bom feriado.







Cópia da Lei Estadual nº 3.489 de 03 de Setembro de 1967.

CONHEÇAM A LEI Nº 3.489


O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA.

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º – São símbolos estaduais: a bandeira, as armas, o hino e os solos, extintos pela Constituição Federal de 10 do novembro de 1937, estabelecidos pelo parágrafo único do artigo 139 da Constituição Estadual de 1947.

Parágrafo único – Fica revalidada a legislação estadual vigente, referente aos símbolos estaduais e seu uso.

Art. 2º – São considerados feriados estaduais o dia 5 de agosto, em comemoração à fundação da Paraíba, em 1585, e o 26 de julho, em homenagem à memória do ex-presidente João Pessoa.

Art. 3º – A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio do Governo do Estado da Paraíba, em João Pessoa, 30 de agosto de 1967; 79º ano da Proclamação da República.

Obs. Assinatura do governador João Agripino de Vasconcelos Maia Filho.

Lei publicada no DOE de 03.09.1967 e republicada no DOE de 10.09.1967.

Confira a Lei Federal nº 9.093/95

Lei nº 9.093, de 12 de setembro de 1995.

Lei federal O Presidente da República.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. São feriados civis:

I – os declarados em lei federal;

II – a data magna do Estado fixada em lei estadual. (g. nosso);

III – os dias do início e do término do ano do centenário de fundação do Município, fixados em lei municipal. (Inciso acrescentado pela Lei nº 9.335, de 10.12.1996);

Art. 2º. São feriados religiosos os dias de guarda, declarados em lei municipal, de acordo com a tradição local e em número não superior a quatro, neste incluída a Sexta-Feira da Paixão.

Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o artigo 11 da Lei nº 605, de 05 de janeiro de 1949.

Brasília, 12 de setembro de 1995; 174º da Independência e 107º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Nelson A. Jobim

Publicada no DOU de 13.09.1995.




terça-feira, 4 de agosto de 2015

A HISTÓRIA DA CONQUISTA DA PARAÍBA HÁ 430 ANOS


1.  No princípio: Antes da chegado do colonizado na terra de Pindorama, esta terra era povoada pelos valentes índios Potiguras;

2.  Introdução: Quando o Governador Geral (D. Luís de Brito) recebeu a ordem para separar a capitania de Itamaracá, também recebeu a ordem do rei de Portugal D. Sebastião de punir os índios responsáveis pelo massacre de Tracunhaém, expulsar os franceses que habitavam a margem do rio Paraíba (Forte Velho) e fundar uma cidade. Assim começaram as cinco expedições para a conquista da Paraíba. Para isso o rei D. Sebastião deu ordem primeiramente ao Ouvidor Geral D. Fernão da Silva.

3.  I Expedição (1574): O comandante desta expedição foi o Ouvidor Geral D. Fernão da Silva que ao chegar no Brasil, Fernão tomou posse das terras em nome do rei de Portugal sem que houvesse nenhuma resistência, mas isso foi apenas uma armadilha. Sua tropa foi surpreendida por ataques indígenas e teve que recuar para Pernambuco.

4.  II Expedição (1575): Quem comandou a segunda expedição foi o Governador Geral, D. Luís de Brito. Sua expedição foi prejudicada por ventos desfavoráveis e eles nem chegaram sequer às terras paraibanas. Três anos depois outro Governador Geral (Lourenço Veiga), tenta conquistar o Rio Paraíba, não obtendo êxito por causas de maus tempos.

5.  III Expedição (1579): Frutuoso Barbosa faz acordo com o rei de Portugal, impôs a condição de que se ele conquistasse a Paraíba, deveria governar por dez anos. Essa ideia só lhe trouxe prejuízos, uma vez que quando estava vindo à Paraíba, caiu sobre sua frota uma forte tormenta e além de ter que recuar até Portugal, ele perdeu sua esposa.

6.  IV Expedição (1582): Com a mesma proposta imposta por ele na expedição anterior, Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas cai na armadilha dos índios e dos franceses. Frutuoso Barbosa desiste após perder um filho em combate.

7.   V Expedição (1584): Agora com o apoio dos comandantes Flores Valdez e Felipe de Moura, o insistente comerciante Frutuoso Barbosa, finalmente consegui expulsar os franceses da margem do rio Paraíba e conquistar da enseada de Cabedelo. Após a conquista, eles construíram o Forte de São Felipe e São Tiago, cujas ruínas resistem à ação do tempo e estão localizadas no lugar paradisíaco chamado, Forte Velho, município de Santa Rita.

8.  Conquista da Paraíba: O Ouvidor Geral Martim Leitão formou uma tropa constituída por brancos, índios, escravos e até religiosos. Quando aqui chegaram se depararam com índios que sem defesa, fogem e são aprisionados. Ao saber que eram índios Tabajaras, Martim Leitão manda soltá-los, afirmando que sua luta era contra os Potiguaras (rivais dos Tabajaras). Após o incidente, Leitão procurou formar uma aliança com os Tabajaras, que por temerem outra traição, a rejeitaram.

9.  Depois de alguns meses, Martim Leitão e sua tropa finalmente chegaram ao Forte de São Felipe e São Tiago, que se encontrava em decadência e miséria devido às intrigas entre espanhóis e portugueses. Com isso Martim Leitão nomeou outro português, conhecido como Castrejon, para o cargo de Frutuoso Barbosa. A troca só fez piorar a situação. Ao saber que Castrejon havia abandonado, destruído o Forte e jogado toda a sua artilharia ao mar, Leitão o prendeu e o enviou de volta à Espanha.

10.   Quando ninguém esperava, os portugueses se unem aos índios Tabajaras, fazendo com que os índios Potiguaras deixassem o litoral e fugissem para o interior do estado. Isto se deu no início de agosto de 1585.

11.   A conquista da Paraíba se deu no final de tudo através da união de um português, João Tavares e um chefe indígena chamado Piragibe, palavra que significa Braço de Peixe.


Marcos Zero da Paraíba onde aconteceu o acordo de paz 
entre um chefe português e o chefe indígena

12.   Fundação da Paraíba: O Ouvidor Martim Leitão trouxe para a Paraíba, pedreiros, carpinteiros, engenheiros e outros para edificar a Cidade de Nossa Senhora das Neves. Com o início das obras, Martim Leitão foi a Baía da Traição expulsar o restante dos franceses que permaneciam em terras paraibanas. Martim Leitão nomeou João Tavares para ser o capitão do Forte. A Paraíba foi à terceira cidade a ser fundada no Brasil e a última do século XVI.

13.   Medidas Atitudes: As primeiras medidas de Martim Leitão foram para a construção de galpões de trabalho, levantamento de um forte, projeção de uma casa para servir de almoxarifado e demais construções essenciais à moradia.


Atual rua General Osório

14.  Primeira Edificação: A principal fortificação teve construção iniciada em 1586, no lugar denominado Cabedelo – palavra equivalente à ponta de terra – onde o rio Paraíba se encontra com o mar. Tornava-se essencial fortalecer esse sítio porque quem o controlasse teria acesso à cidade, dezoito quilômetro rio abaixo.


Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves - JP

15.  Forte de Cabedelo – Em 1589 deu início à construção do Forte do Cabedelo a margem direita do rio Paraíba no lugar chamado de cabo de areia com a finalidade de cumprir funções específicas ligadas à defesa da capitania da Paraíba, cidade de Nossa Senhora das Neves e de todo litoral nordestino contra tentativas de invasões estrangeiras: franceses e holandês.


Fortaleza de Santa Catarina

16.   O Forte do Cabedelo foi construído sob a ordem do Capitão-mor Frutuoso Barbosa, que tinha intenção de explorar a região e combater as invasões estrangeiras, ordenou ao engenheiro alemão, Cristóvão Lintz, o projeto de construção do Forte, que posteriormente desenhou uma planta em forma de polígono estrelado.

17.   O Forte do Cabedelo teve seu primeiro comandante, Francisco Cardoso do Matos. A munição era assegurada pela Casa da Pólvora, a terceira e mais importante das quais tomou o lugar do forte do Varadouro erguido em 1710.


Casa da Pólvora

18.   A colonização da Paraíba é pontilhada de momentos difíceis. Além dos problemas de subsistência do pequeno grupo pioneiro de Martim Leitão e João Tavares era necessário:

·  Proteger os locais escolhidos para dar início ao povoamento;
·  Vigiar a barra do rio Paraíba, porta aberta aos franceses e aventureiros;
·  Ter cautela com tribos Cariri, que podiam atacar vindos do interior;
·  Sustentar defesa contra investidas Potiguaras;
·  Expulsar os franceses;
·  Conservar a aliança com os Tabajaras;
·  Transferir colonos e fixa-los na Capitania;
·  Estabelecer uma economia estável.


Fortaleza de Santa Catarina - Cabedelo/PB


19Conclusão do Forte do Cabedelo – 1712 - Mais de um século levou a construção do Forte, sendo reconstruídas várias vezes por causa dos constantes ataques franceses, indígenas e holandeses, centenas de homens portugueses, espanhóis, negros e índios trabalharam dias e mais dias para a conclusão do Forte de Cabedelo, sua primeira denominação. Depois passou a chamar-se Forte de Margarida, em homenagem a mãe do General Maurício de Nassau, que tinha falecido recentemente. O Domínio holandês na Paraíba foi de 1634 a 1654. Com a expulsão, (depois de vinte longos anos), dos holandeses da Paraíba o forte mudou de nome, ficando até hoje denominado de Fortaleza de Santa Catarina, talvez em homenagem a Duquesa de Bragança, Dona Catarina, Sobrinha do Cardeal D. Henrique de Bragança, Rei de Portugal, ou por ocasião da Capela de Santa Catarina.