terça-feira, 26 de março de 2013


PAIXÃO DE CRISTO EM CABEDELO COMPLETA 36 ANOS

Considerada o maior espetáculo ao ar do Estado da Paraíba, em estrutura e número de espectadores, A Paixão de Cristo de Cabedelo encenada há 36 anos pelo Grupo de Teatro Amador Alfredo Barbosa – GTAAB acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de março na Fortaleza de Santa Catarina, às 20:30 horas.

Cena do Flagelo de Jesus

Em razão da recomendação do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional/IPHAN em atenção às orientações do Ministério Público Federal suspendeu a realização de eventos nos monumentos históricos até que as instituições públicas e/ou privadas se regularizem atendendo as novas regras de segurança, preservação e defesa dos sítios históricos.Contudo, a 20ª Superintendência do IPHAN na Paraíba, considerando o que representa o espetáculo da Paixão de Cristo para a comunidade de Cabedelo, resolveu autorizar a realização do evento com uma série de recomendações para a Fundação Fortaleza de Santa Catarina, bem como o Grupo de Teatro Amador Alfredo Barbosa – GTAAB realizador do evento.


Jesus é julgado por Pôncio Pilatos

          Assim, o atraso na liberação da Fortaleza de Santa Catarina para realização da nossa Paixão de Cristo, somente autorizada na sexta-feira, 22/03, após constantes apelos do Grupo de Teatro Amador Alfredo Barbosa – GTAAB; Secretaria de Cultural; Secretaria de Turismo; Associação Artístico-Cultural de Cabedelo e Câmara Municipal de Cabedelo, causou este ano, alguns cortes no projeto de concepção cênica, segundo o seu diretor, Tadeu Patrício “os cortes acontecerão em todas as cenas do primeiro ato e metade do segundo, visto o pouco tempo para ensaios, sem contudo perder o esplendor do espetáculo, montado em uma concepção dramatúrgica em quatro atos distribuídos em 55 cenas começando pelo início da Vida Pública do Messias; Anúncio da Paixão; Crucificação; Ressurreição e Ascensão, todos estes ATOS serão apresentados em 08 palcos, personificados por 71 atores cabedelenses e cerca de 60 figurantes, segundo o diretor Tadeu Patrício “foi necessário fazer cortes em 19 cenas, visto o tempo que tinha para ensaio restando apenas uma semana até o dia da estreia a sexta-feira santa, 29/03”.


Jesus é interrogado pelo Conselho Judaico

Já a Prefeitura Municipal de Cabedelo há quatro anos não recebia a equipe de produção do espetáculo da Paixão de Cristo, nem tão pouco atendia as reivindicações do GTAAB, foi a nossa grande surpresa sermos convocados antecipadamente pelo Gabinete do Prefeito para uma reunião com o Prefeito José Maria de Lucena Filho, conjuntamente com a Secretária de Cultural, Martha Smith e o GTAAB para tratar assuntos relacionados ao Projeto de Encenação da Paixão de Cristo, versão 2013, na ocasião o Sr. Prefeito nos informou que anteriormente já tinha recebido o Diretor do Grupo da Paixão do Renascer, Damião e que estava providenciado a liberação dos concursos para também apoiar aquela tradicional Paixão de Cristo que anualmente acontece no Distrito do Renascer pelo Movimento Cultural da comunidade.

João Batista Prega na Galileia


Disse ainda Tadeu Patrício, “a cultura é um direito constitucional, e a recomendação do Ministério da Cultura é que os municípios apliquem os recursos da cultura destinados nos seus orçamentos municipais, acreditamos que Cabedelo não terá problema em cumprir esta determinação, já que o prefeito Luceninha em sua trajetória política tem demonstrado ser um grande parceiro e incentivador das nossas manifestações culturais”.

Quem for assistir a Paixão de Cristo em Cabedelo verá um espetáculo realizado com lutar e garra por um grupo que tem resistido às dificuldades de se fazer cultura, em especial o teatro, pois o GTAAB é prova constante de que, o fazer artístico é fundamental quando utilizado como instrumento de evangelização e de transformação do homem em seu meio social. Vale a pena conferir esta encenação que mantém viva a história do cristianismo.

Assim como aconteceu em 2012, este ano o espetáculo contará com o apoio do Governo do Estado da Paraíba, através da Secretaria de Cultura que tem como titular na pasta, o músico Chico César, que autorizou os serviços de sonorização e iluminação profissional atendendo as necessidades técnicas da encenação da Paixão de Cristo de Cabedelo, conforme solicitação do Projeto Cultural do GTAAB. Portanto, em razão do custo total do espetáculo que  desta fez não será bancado pelo patrocínio das instituições governamental e empresas privadas, se faz necessário selecionar melhor o público cobrando ingressos a preços populares. Maiores informações ligar para Fortaleza de Santa Catarina (83) 3228-3959 ou a produção do espetáculo (83) 8763-2843 / 8814-0225.


PRINCIPAIS PERSONAGENS DO ELENCO:

JESUS CRISTO (Magno Carvalho)
SIMÃO PEDRO (Walmarques Jr.)
JOÃO (Diego Cabral)
JUDAS ISCARIOTES (Crisanto Jr.)
TOMÉ (Matheus Miranda)
ANDRÉ (Wanderson Cardoso)
FELIPE (Sanderson Gomes)
MARIA DE NAZARÉ (Dayane Almeida)
MARIA MADALENA (Amanda Cavalcanti)
PÔNCIO PILATOS (Patrício Neto)
QUINTILLIO (Robson Batista)
CENTURIÃO (Jaelson Chaves)
CHEFE DA GUARDA (Santiago Jr)
HERODES (Paulo Ricardo)
HERODÍADEAS (Mônica Costa)
CAIFÁS (Talles Accioly)
ANÁS (Tadeu Patrício)
JOSÉ DE ARIMATÉIA (Altemar Melo)
NICODEMOS (Erlandson Oliveira)
SALATIEL (Nelson Simplício)
FARISEU (Djanir Oliveira)
SADUCEU (José Carlos Ribeiro)



terça-feira, 12 de março de 2013


“NOSSOS ALUNOS PRECISAM DE PRINCÍPIOS, E NÃO SÓ DE REGRAS” – YVES DE LA TAILLE.

Para o psicólogo, a escola deve investir em formação ética no convívio entre alunos, professores e funcionários para vencer a indisciplina


YVES DE LA TAILLE. Foto: Almir Cândido de Almeida
YVES DE LA TAILLE

Agressões, humilhação, ausência de limites. Nove em cada dez educadores reclamam que as salas de aula estão cada vez mais incivilizadas e que é preciso dar um basta. Para resolver o problema, nove entre dez escolas recorrem a regras de controle e punição. "É legitimo, mas é pouco. É preciso criar uma lei para coibir algo que o bom senso por si só deveria banir?" Questiona Yves de La Taille, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Especialista, em Psicologia Moral (a ciência que investiga os processos mentais que levam alguém a obedecer ou não a regras e valores), ele defende que a escola ajude a formar pessoas capazes de resolver conflitos coletivamente, pautadas pelo respeito a princípios discutidos pela comunidade. O caminho para chegar lá passa pela formação ética - não necessariamente como conteúdo didático, mas principalmente no convívio diário dentro da instituição.

Co-autor dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) sobre Temas Transversais, La Taille aponta que a tentativa de abordar assuntos como ética, orientação sexual e meio ambiente de maneira coordenada em várias disciplinas não funcionou no Brasil. "É uma proposta sofisticada que não se transformou em realidade." Nesta entrevista concedida a NOVA ESCOLA, o ganhador do Prêmio Jabuti de 2007 na categoria Educação, Psicologia e Psicanálise, com o livro Moral e Ética, Dimensões Educacionais e Afetivas, indica caminhos para trabalhar esses temas no ambiente escolar. 

1) Políticos, educadores e a sociedade cada vez mais pedem ética para solucionar problemas  sociais. A que se atribui essa demanda? 


YVES DE LA TAILLE - Disse: Existe uma situação de medo, uma percepção de que as relações humanas estão cada vez mais desrespeitosas. Mas creio que a demanda social não seja realmente por ética. O clamor, na verdade, é por normatização. Tanto que hoje temos uma espécie de hiperinflação de leis. Um exemplo, é o projeto aprovado pela Assembléia Legislativa de São Paulo proibindo o uso de celulares dentro das classes. É claro que atender ao aparelho durante a aula atrapalha, mas como a escola enfrenta esse problema? Criando uma regra de controle em vez de discutir os valores envolvidos nessa situação - o respeito ao outro, por exemplo. Penso que deveria haver uma regulação social, e não uma regulação estatal, para esses comportamentos. 

2) O que significa isso? 

LA TAILLE - Disse: Significa que a própria sociedade deveria ser capaz de administrar essas atitudes. O professor, por exemplo, tem a possibilidade de dizer: "Não vamos usar o celular porque isso atrapalha a aula, a não ser numa emergência". Quando uma lei exterior resolve até os mínimos conflitos, cria-se uma sociedade infantil. Já a formação ética, em vez da simples normatização, discute as relações com outras pessoas, as responsabilidades de cada um e os princípios e valores que dão sentido à vida.

3) Como a escola pode discutir princípios e valores? 

LA TAILLE - Disse: Antes de tudo ela tem de eleger seus próprios princípios, coerentes com a Constituição brasileira: liberdade, respeito, igualdade, justiça, dignidade... É fundamental, ainda, deixar claro aos estudantes e pais quais são esses princípios, defendendo-os com unhas e dentes. Por exemplo, se um aluno for humilhado, ferindo o princípio da dignidade, alguma coisa precisa ser feita. Aí entram debates, reuniões e assembleias para discutir regras que garantam a defesa do princípio. "A dimensão moral da criança tem de ser trabalhada desde a pré-escola. Ética se aprende, não é uma coisa espontânea" 

4) Qual é a real influência da escola no desenvolvimento moral e ético? 


LA TAILLE - Disse: Em primeiro lugar, é preciso lembrar que criar cidadãos éticos é uma responsabilidade de toda a sociedade e suas instituições. A família, por exemplo, desempenha uma função muito importante até o fim da adolescência, enquanto tem algum poder sobre os filhos. A escola também, na medida em que apresenta experiências de convívio diferentes das que existem no ambiente familiar - se deixo meu quarto bagunçado, o problema é meu; se deixo uma classe bagunçada, o problema não é só meu. 

5)Cidadania e ética podem ser trabalhadas nas séries iniciais? PERGUNTA DA LEITORA Solange Gomes, (Vilhena, RO). 

LA TAILLE - Disse: Claro. A dimensão moral da criança tem de ser tratada desde a pré-escola e se estender por toda a trajetória do aluno. O trabalho pode ser feito de forma simples ou sofisticada, não importa: o que a escola não pode é silenciar. Décadas atrás, tiraram a disciplina Educação Moral e Cívica do currículo. É bom que ela tenha sido eliminada por causa de sua ligação com a didatura militar, mas o problema é que não colocaram nada no lugar. Moral, ética e cidadania se aprendem, não são espontâneas. 

6) É preciso criar aulas específicas para abordar esses temas? 

LA TAILLE - Disse: Penso que a transversalidade é melhor que uma aula específica. Se ela for considerada inviável numa determinada instituição, então que se proponha uma aula. Mas, se essas discussões não encontrarem eco nas próprias relações da escola, o trabalho em sala terá pouco efeito. É preciso que o conteúdo seja inseparável do convívio. Não adianta falar das belas virtudes da justiça e da generosidade e ter um ambiente de desrespeito e indiferença. Por outro lado, se os contatos forem expressão de uma sociedade digna e solidária, faz sentido discutir justiça e generosidade. Existe uma ponte entre a vida e a reflexão sobre a vida. 

7) Muitos educadores trabalham regras de convivência com a turma em suas aulas por meio dos combinados, discutindo normas coletivamente. Qual é sua opinião sobre essa prática? 

LA TAILLE - Disse: Para que um combinado seja efetivamente aceito, é preciso prestar atenção a três aspectos. Primeiro, é necessário que os princípios inspiradores norteiem o acordo e sejam explicitamente colocados, não fiquem apenas implícitos para a turma. Na escola inglesa Summerhill, por exemplo, um dos princípios fundamentais é o da igualdade. Com base nele, ficou decidido que nenhuma assembléia poderia resolver que os meninos menores serviriam aos maiores - algo que, na prática, poderia acontecer caso os mais velhos tivessem maioria em uma votação, digamos. Esse, aliás, é o segundo ponto importante: deve-se evitar ao máximo que os combinados se dêem por votação. É preferível procurar o consenso, o que dá muito mais trabalho mas é bem mais rico porque desenvolve a prática de escutar o outro. Se o grupo segue muito rápido para a votação, elimina-se uma etapa preciosa que poderia ser dedicada ao diálogo. A votação não é diálogo, a votação é poder: se eu tenho mais votos que você, você perde e eu ganho. Em terceiro lugar, o professor não pode abrir mão de seu papel de autoridade, simplesmente jogando para o grupo as responsabilidades pelas sanções que o combinado pode gerar. 

8) Há algum caso prático que exemplifique essa atuação? 

LA TAILLE - Disse: Posso contar um fato real ocorrido numa excelente escola, uma das melhores que eu conheço. A professora combinou com uma turma de 5 e 6 anos que, após as brincadeiras, as crianças guardariam os brinquedos. Todas brincaram, mas duas delas resolveram não guardar o brinquedo. O que fazer nessa hora? A educadora - que depois se arrependeu profundamente - propôs que a classe criasse uma lista num pedaço de papel, escrevendo de um lado aqueles que cumpriram o combinado e do outro os que não. Resultado imediato: o menino e a menina que haviam desobedecido ao acordo ficaram desesperados porque se viram excluídos. Foram para casa e disseram que não queriam mais voltar à escola de jeito nenhum. O erro da professora foi justamente atribuir ao grupo a sanção. A tirania do grupo às vezes é pior do que a tirania de uma só pessoa. 

9) Qual seria a atitude correta da professora nessa situação? 

LA TAILLE - Disse: Ela deveria ser a guardiã do combinado, dizendo aos pequenos: "Vocês vão arrumar os brinquedos, sim. Primeiro, em razão do combinado. Segundo, porque eu estou mandando". É preciso cuidar para que a criança não substitua a figura do adulto. Ela precisa dessa referência de autoridade, de proteção, de confiança. Depois, à medida que a turma vai tomando consciência e refletindo sobre as questões morais, pouco a pouco o grupo passa a assumir essa referência. 

10) Então, pode-se dizer que a questão da indisciplina é um problema moral? 

LA TAILLE - Disse: Depende do que se entende por indisciplina. Eu vejo três definições para o termo. A primeira tem a ver com a falta de autodisciplina, que é quando o aluno não consegue organizar a tarefa. A segunda pode ser associada à desobediência. Acontece quando eu mando o aluno fazer algo e ele não faz. Eu deixo de ter autoridade porque ele não seguiu minhas ordens, mas não fui desrespeitado. O estudante pode desobedecer dizendo algo como "Senhor, me desculpe, mas eu não vou fazer a lição". É uma questão política, tem a ver com a legitimidade do posto de direção. A terceira indisciplina, o desrespeito, essa, sim, é uma questão moral. Se estou lecionando e o aluno se levanta e vai embora como se eu não existisse, fui desobedecido como autoridade e desrespeitado como pessoa, independentemente do fato de eu ser ou não professor. Isso não se justifica. Um professor com uma aula chata não me autoriza de jeito nenhum a desrespeitá-lo. 

11) Como co-autor do capítulo dos Temas Transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais, qual é  sua avaliação sobre o impacto desse documento na formação dos alunos? 

LA TAILLE - Disse: Em geral, o que se verifica é que a transversalidade foi pouquíssimo implementada. Ela se baseia na ideia de que um determinado tema social seja trabalhado coordenadamente por professores de várias disciplinas. Cada um deles contribuiria, dentro de sua área de atuação, para o ensino desses assuntos. Para que isso seja feito, é preciso que a equipe se reúna,  estabeleça metas e defina o que cada um vai abordar. Isso pressupõe uma elaboração complexa: o tempo é essencial para organizar as propostas, colocá-las à prova e - não vamos esquecer nunca - avaliá-las. Na prática, esbarra- se em diversos problemas, como o fato de muitos professores trabalharem em várias escolas e só comparecerem para dar aulas ou, no máximo, também às reuniões ligadas a sua disciplina. 

12) As escolas não estão preparadas para a transversalidade?

LA TAILLE - Disse: Eu diria que não estão disponíveis para ela, até pelas condições trabalhistas que acabei de mencionar. Existem belíssimas atividades com temas transversais, mas quase sempre são levadas por um único professor. Raramente há o comprometimento institucional necessário para o projeto se tornar a realidade proposta pelos PCNs. E o governo também precisa se comprometer. 

13) De que forma? 

LA TAILLE - Disse: Os políticos prestam um grande desserviço à Educação quando cada novo governo quer  partir quase do zero, como se cada mandato fosse a Revolução Francesa, que aboliu o calendário  anterior e implantou novos meses, novas datas. Pegue-se o caso dos PCNs, feitos no governo  Fernando Henrique e atualmente deixados de lado, apenas vegetando no site do Ministério da  Educação. E o programa Parâmetros em Ação, que era essencial para instrumentalizar a proposta,  foi abandonado. Ele seria essencial para concretizar os PCNs, que são, evidentemente, teóricos.

Texto encaminhado por Socorro Pinto (Pedagoga)



domingo, 10 de março de 2013


PREFEITURA DE JOÃO PESSOA REALIZA SHOW 
PARA COMEMORAR O DIA DA MULHER.

Público na Praça Rio Branco

Um grande público esteve presente na Praça Barão do Rio Branco, centro da capital paraibana, na noite de Sexta-Feira, 08/03, para prestigiar o show da cantora e compositora Cátia de França, além das maravilhosas mulheres que formam o Grupo Toque de Salto e a Banda Absurdos, tendo ainda a participação especial de Diana Miranda e Renata Arruda, que foram também reconhecidas como grandes mulheres paraibanas pela Prefeitura de João Pessoa, no Dia Internacional da Mulher. O evento fez parte da programação especial para comemorar o Mês da Mulher e foi organizado pela Secretaria de Políticas  Públicas para as Mulheres (SPPM) e a Fundação Cultural de João Pessoa (FUNJOPE).

Para celebrar essa data, que comemora a cidadania da mulher, nada melhor que prestigiar nossas mulheres que são artistas, destacando uma ícone compositora, Cátia de França que representa muito bem a mulher paraibana. O show foi maravilhoso, disse a secretária Socorro Borges da Secretária de Políticas Públicas Para as Mulheres no encerramento do evento.


Secretária Socorro Borges e Cátia de França

Já a cantora e compositora Cátia de França afirmou que a homenagem da Prefeitura de João Pessoa foi um momento emocionante, um reconhecimento pelo seu trabalho. “Agora, em 2013, um ano que se mostra bastante atípico, comemoro 45 anos de carreira. Então, tinha que haver esse rebuliço na cultura paraibana que é essa homenagem para mim, justamente no Dia da Mulher”. No show Cátia de França cantou música do seu novo álbum intitulado: NO BALANÇO DA CANA UM BRASIL ADORMECIDO, com a participação da Orquestra Camareta Arte Mulher com 12 canções bem no seu estilo musical. 


Cátia de França e Tadeu Patrício

O show que foi intitulado “Elas – Um Encontro de Gerações” ainda contou com a participação das Bandas Toque de Salto (DF) e Banda Absurdos, que também contagiaram o público com suas músicas.


Disse, Sandra Borges, integrante da ‘Toque de Salto’, que estava bastante emocionada com o show, e falou sobre as conquistas que as mulheres vêm alcançando através de muita luta. “Temos que matar cem leões por dia para sermos respeitadas. A diversidade existe, e não é de hoje, e as pessoas começam a entender que isso não é um bicho de sete cabeças. Acho que conseguimos caminhar bastante, mas ainda tem muita luta”, afirmou a artista.


REENCONTRO DA BANDA ABSURDOS FOI ATRAÇÃO DA FESTA QUE COMEMOROU O DIA DA MULHER EM JOÃO PESSOA.


Banda Absurdos - Socorro Estrela, Regina Brown, Tânia Gomes e Silvana Moura.


Cinco anos depois da última apresentação em João Pessoa, a Banda Absurdos se reencontrou com o público paraibano que foi um show histórico na Praça Rio Branco e durou cerca de duas horas. No palco, estava Regina Brown, vocalista, atualmente radicada na Alemanha; Silvana Moura (Bateria) que mora em Brasília; Socorro Estrela (Contrabaixo) e Tânia Gomes (Violão e Voz) que moram e desenvolvem projetos culturais em João Pessoa, além da participação de Cátia de França, Diana Miranda e Renata Arruda. 


Silvana Moura, Tânia Gomes, Regina Brown e Socorro Estrela.

A banda é formada por ex-alunas do curso de educação artística, que depois de uma temporada fora dos palcos em razão dos caminhos de vida de cada integrante teve que tomar para garantir um lugar ao sol no mundo da arte educação musical, apesar disto, elas continuam unidades por uma energia cósmica e b em afinadas na arte da vida,  já que cumpriram o que prometeram antes de realizar o show histórico. Atualmente todas essas artes educadoras desenvolvem trabalhos na área musical, seja tocando ou regendo coral não vivem mais sem a música, que segundo Socorro Estrela, traz felicidade para cada uma de nós que formam a banda Absurdos. No show realizado na última Sexta-Feira tocaram músicas do CD autoral "Pedaços de Nós" como também músicas que marcaram a trajetória da banda em vários eventos na capital.

Socorro Estrela e Tadeu Patrício


A Banda Absurdos foi um dos principais grupos da música paraibana na década de 1990 e um dos poucos que conseguiu unir a tradição (Cátia de França, Genival Macedo, Jackson do Pandeiro) à contemporaneidade de um repertório autoral, aliado às interpretações de canções que se alinhavam às influências do grupo, passando pelas provocações musicais de Caetano Veloso, o suingue de Jorge Ben Jor e a convergência do black, soul e funk de Tim Maia. Na apresentação desta Sexta-Feira, a Banda Absurdos conta com o sax de Drailton Siqueira e o apoio da querida amiga Rosana Diogo na percussão.

Socorro Estrela, José Pagano e Tadeu Patrício


A contrabaixista Socorro Estrela afirmou que este reencontro foi uma oportunidade de está com as amigas de música e rever o público que lotou a Praça Rio Branco, pois foi um momento especial para a Banda Absurdos, onde agradecemos o convite feito pela Prefeitura Municipal de João Pessoa.

Regina Brown e Tadeu Patrício

Regina Brown que mora na Alemanha, disse: “Na época que a Absurdos surgiu não havia essa efervescência de grupos femininos fazendo música e a gente propôs rearranjar as músicas de outros compositores e investir num repertório autoral. A expectativa e o prazer são enormes. O tempo é curto para os ensaios, mas a oportunidade de rever os fãs que nos acolhem sempre com carinho vale o esforço”.

Diana Miranda e Tadeu Patrício
Diana Miranda que mora Suíça, disse: “Cantar ao lado de grandes amigas, como a própria Cátia de França, Renata Arruda e as meninas da Banda Absurdos, é reviver toda aqueles momentos maravilhosos que fazíamos música em João Pessoa no final da década de 80 e início dos anos 90. Eram dias difíceis, mas foi um grande aprendizado nos bailes da vida".




sábado, 2 de março de 2013


ESCOLA PÚBLICA DA PARAÍBA SE NÃO PASSAR POR REFORMA PODERÁ DESMORONAR. Veja as fotos abaixo:



A comunidade escolar do município de Boa Ventura no alto sertão da Paraíba está assustada com a situação deplorável do prédio da Escola Pública Estadual de 1º Grau João Cavalcante Silva. Os pais dos estudantes apelam às autoridades constituídas antes que uma tragédia aconteça no município. Apesar do prédio se encontrar sem a mínima condição digna de uso para as aulas, o ano letivo de 2013 teve início mesmo assim, e até agora nenhuma resposta oficial foi dada quando a reforma chegará. Conforme podemos observar nas fotos abaixo postadas a escola há décadas não recebeu nenhuma reforma, nem ao menos uma simples pintura.

Este blog que tanto tem feito apelos na defesa da qualidade da nossa educação paraibana, mais uma fez, solicitar ao senhor governador do Estado da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho, bem como, a professora Márcia Lucena, titular da pasta da educação, para que as reivindicações justas da comunidade escolar do município de Boa Ventura, no sertão da Paraíba, sejam atendidas, pois como podemos verificar, o prédio encontra-se numa situação deplorável, a exemplo, o teto todo comprometido, paredes deterioradas, sanitários sem condições de uso, a instalação elétrica e hidráulica toda danificada precisando passar por uma revisão geral, e o pior, isto significa risco a vida aos alunos e alunas matriculados nessa unidade de ensino estadual. Se algo acontecer a estas crianças e jovens quem será responsabilizado? Uma certeza teremos: será manchete de rede nacional o que não queremos para o Governo do Estado da Paraíba.

É uma vergonha para a educação brasileira, tantos recursos que são destinados do Governo Federal, através do Ministério da Educação para as secretarias da educação estaduais, que acaba não chegando devidamente ao ensino público. A educação nesse país tem muitos recursos aprovados no orçamento da união, por isso, tem a obrigação de ter uma escola pública por excelência, de qualidade. Como podemos observar, o filho do pobre estuda nas universidades privadas, enquanto que, o filho do rico estuda nas universidades públicas desse país. Pois precisamos reverter esta situação e melhorar a qualidade do Ensino Fundamental I e II, para que nossos estudantes possam chegar com mais facilidades nas universidades públicas brasileiras.

No entanto, o que assistimos é a má remuneração dos profissionais da educação, a má qualidade da merenda escolar servidas nas escolas públicas; os materiais didáticos insuficientes para as atividades do ano letivo; o material de expediente e de limpeza que está sempre faltando; o fardamento escolar distribuído para os estudantes, o qual já foi (camisa branco e verde) e agora (camisa branco e vermelho) tem um péssimo design e a blusa não tem qualidade. É preciso lembrar que essa nova geral, não é mais como os jovens de décadas passadas. Eles são mais exigentes, vivem era dos avanços da informática, tem um maior contato com o mundo exterior, e por receber mais informações do mundo globalizado são mais exigentes. É preciso tornar o ambiente da escola algo prazeroso. Só espero que as autoridades da educação se atualizem um pouco mais quanto a esta realidade. É preciso acompanhar as mudanças dessa juventude no mundo digitalizado. Afinal a educação só acontece quando há diálogos de ambas as partes. E pra não jogar dinheiro público no lixo referindo-me as blusas que o governo estadual tem ordenado confeccionar, sugiro a criação de um novo design feito por um profissional qualificado que possa criar uma arte direcionada ao público especifico, ou seja, os estudantes do Ensino Fundamental I, II e o EJA.

Por fim, é preciso que a comunidade escolar, pais, estudantes, direção, professores e funcionários percam o MEDO DE FALAR dos problemas que pertence à sua comunidade. Afinal a educação é um direito, os velhos coronéis revestidos de agentes da politicagem barata, muitas vezes subservientes ao sistema politiqueiro de “certos tipos líderes” tem que parar de interferir na vida educacional das escolas. Não cabe a estes "senhores" está indicando os cargos de direção das escolas públicas, isto deveria caber aos profissionais da educação do Estado. Pois é urgente uma mudança de mentalidade dessa gente. É preciso que os políticos deem apoio àqueles que lutam por melhorias na qualidade do ensino público, pois se compreende que política é a arte e a ciência do bem governarem os negócios públicos, e não o contrário, agir de forma mesquinha, individualista, perseguidora, pensando em si, em familiares e partidários. Isso não constrói nada, acaba perdendo todo mundo. É preciso lembrar que o povo é livre para escolher. Voto é um direito, é um ato de cidadania! Voto deve ser livre e não subordinado! Voto vendido é cidadania perdida!

De parabéns a comunidade escolar que teve a coragem e competência para se reunir com todas as autoridades do município constituídas, a exemplo, o atual Prefeito (PMDB), o Ex-prefeito (PSB); o Presidente da Câmara Municipal e Vereadores; Presidente do Conselho Tutelar; a Gerência da 7ª Região de Ensino do Governo do Estado com sede no município de Itaporanga e outras autoridades presentes. Além da presença marcante de pais dos estudantes, professores, funcionários e a equipe administrativa da escola estadual.

Reivindicar o projeto de reforma na Escola Estadual de 1º Grau João Cavalcante Silva, é um gesto de responsabilidade de todos que compõe a escolar e direito da comunidade escolar. Afinal a educação brasileira é um direito constitucional: Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Portanto, fundamentado na legislação brasileira vigente desse país, passado um prazo de 30 dias da referida reivindicação junto ao setor competente do Estado da Paraíba sem alguma resposta, sugiro a comunidade escolar conjuntamente com outra instituição da sociedade civil organizada, exemplo SINTEPB entrar com uma ação civil pública junto ao ministério público estadual, solicitando providências para solucionar o caso da má condição da estrutura física do prédio da Escola Estadual de 1º Grau João Cavalcante Silva.

Por fim, coragem e coragem, não há mudanças nesse país, sem lutas, sem mudança de atitudes, sem ação popular, sem organização do povo. É preciso exercer os direitos de cidadania. Boa sorte na luta que é de todos!

Tadeu Patrício, Educador!

Observação: Dê a sua opinião, pois as autoridades competentes do Governo do Estado tomaram conhecimento. 



Escola Estadual de 1º Grau João Cavalcante Silva.

Representantes da 7ª Gerência de Ensino do Estado




























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