Nesta quinta-feira, 02 de agosto, foi realizada na Igreja de São Pedro, no Recife, a missa pela celebração dos 23 anos da morte do compositor Luiz Gonzaga, Rei do Baião, Várias pessoas se espremiam na paróquia para participar da cerimônia conduzida pelo Padre Luisinho.
Após a missa, realizou-se o evento da comemoração dos quatro anos da Fundação Memorial Luiz Gonzaga, responsável pela organização da programação alusiva ao mestre Luiz Gonzaga composto, além da missa, lançamentos de livros Homenagens especiais ao eterno Rei do Baião e shows musicais de eternos amigos e admiradores de Luiz Gonzaga.
Toda liturgia foi conduzida em poesia de cordel. No altar, seis sanfoneiros e cantores como Maciel Melo, Santanna, Ed Carlos e Claudionor Germano lembraram sucessos eternizados na voz do Rei do Baião: Padre sertanejo, Súplica cearense, Meu Pajeú, Luar do Sertão.
Durante o ofertório, como é feito na Missa do Vaqueiro de Serrita, foram levados ao altar sanfona, gibão, chapéu de couro, discos e fotografias de Luiz Gonzaga. O público acompanhou a cerimônia batendo palmas e cantado as músicas ao lado do Padre Luisinho.
Do lado de fora, um telão mostrava a missa para quem não conseguiu entrar na Igreja. “A celebração foi linda, toda cantada em versos, condizente a estética da música de Luiz Gonzaga. Nesses 23 anos de sua morte ficou uma ausência e isso está sendo preenchido pelos seus discípulos e pelo próprio Memorial Luiz Gonzaga que mantém viva a sua memória”, afirmou o cantor e compositor Maciel Melo.
Ao fim da missa, todos os presentes cantaram Asa Branca em homenagem ao Rei do Baião. “O convite de participar me honrou, no entanto a maneira como a missa foi configurada é de encher os olhos, o coração e ouvido”, completou Santanna.
Enquanto todos saíam da paróquia, Ronaldo Aboiador já estava no palco montado no Pátio de São Pedro. Trio Nordestino, Santanna, Terezinha do Acordeom, Cristina do Amaral, entre outros forrozeiros para prestar suas homenagens em nome da cultura nacional.
Observação: Missa de ação de graça pela alma de Luiz Gonzaga, que aconteceu debaixo de um Pé de Juazeiro.
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