CAPÍTULO – VII
Entrevista com a ex-diretora Roseleide Santana de Farias da Escola Estadual José Guedes Cavalcanti.
Professora de
Ciências, Biologia e Ensino Religioso, tendo ocupado o cargo de Diretora Geral da
EEJGC de 14 de Julho de 1987 até o dia 30 Julho de 1992, ou seja, foram 5
(cinco) anos de gestão escolar e 25 anos no serviço público prestado ao Governo
Estadual através da Secretaria da Educação e Cultura.
A entrevistada
é formada em Licenciatura Plena em Psicologia e Pós-Graduação em Psicologia
Escolar. Ao longo de sua trajetória como profissional da educação e da
psicologia, participou de vários Congressos; Seminários; Treinamentos de
Capacitação; Trabalhos Educativos e Sociais através da FEBEMAA; LBA; Secretaria
da Educação do Estado da Paraíba; UNIPÊ; PMJP; UFPB, entre outras.
Realizou atividade
como Diretora da Creche Santa Catarina; Diretora do Departamento de Cultura;
Diretora do Bem Estar Social da Prefeitura de Cabedelo (hoje secretarias);
Diretora Municipal do Folclore; Diretora da Escola Estadual José Guedes
Cavalcanti e, atualmente exerce a Chefia da Casa dos Conselhos, pela Prefeitura
Municipal de Cabedelo.
Questionada
sobre as dificuldades encontradas na EEJGC para a realização de um trabalho
educativo em Cabedelo, ela afirmou que: “Quando assumiu o cargo de professora
em 1984 e três anos depois a direção geral da escola em 1987, apesar dos
méritos e empenhos da ex-diretora, a professora Lindinalva Bezerra da Silva,
assumiu a escola com graves dificuldades, a exemplo, a infraestrutura no prédio
da escola totalmente comprometido, precisando urgentemente de uma reforma como
pintura, retelhamento, inclusive com troca de madeiramento; problemas nas
instalações elétricas, hidráulica, sanitários danificados e problemas nas
caixas d’água; problemas de alagamentos entre os blocos e pátios internos,
frente, fundo e laterais da escola, com muita água poluída acumulada nos pátios
internos; problema com a segurança da escola e falta de vigilante”.
(Situação da Sala de Aula) |
Na época, muitos
vândalos tinham acesso à área interna da escola porque existiam grandes buracos
nos muros criados pela comunidade, pois várias partes do muro estavam caídas, o
que facilitava o acesso de maus elementos à escola para praticar seus vícios e danificar
o patrimônio. Devido ao estado de conservação do prédio e dos muros, até os animais
como, vacas, cavalos, jumentos, cabras, entravam constantemente, às vezes eram
levados até por moradores do entorno para pastar no pátio interno da escola. (Na foto abaixo onde tem o muro destruído, hoje fica o portão que dar acesso ao ginásio da escola).
(Muros destruídos pela comunidade) |
Certa vez, em razão das águas empossadas no pátio da escola, uma funcionária
da equipe de apoio, Dona Elinor, (Nô), digna servidora já idosa, mãe do ex-vereador
Nel Ferreira, respeitada e muito querida por todos foi hospitalizada por ser
acometida de infecção nas pernas devido às águas infectadas da escola. Se caso
chegasse à escola uma fiscalização por parte da vigilância sanitária, era caso
de fechamento por motivos de saúde pública.
(Água acumulada no pátio da escola) |
Outro problema enfrentado pela nossa gestão foi à falta de material
permanente adequado, tais como: carteiras, bureaux, quadros de giz novos ou
restaurados, ventiladores, fogão industrial, geladeira nova, etc. Que foi uma
luta constante nossa para conseguir os referidos materiais de expediente para
atividades da secretaria da escola e para professores e alunado;
Em nossa gestão, os cursos de Técnicas Industriais e Comerciais já
estavam com as suas atividades paralisadas, por decisão da Secretaria da
Educação do Estado e os professores em outras atividades na escola, gerando
insatisfações para os pais, alunos e até professores;
Vivemos um período de conflitos, insatisfações, desgastes, frustrações,
relações interpessoais e didáticas falhas no processo do ensino-aprendizagem,
greves, faltam de estímulos entre os professores e alunos, funcionários e
diretoria da EEJGC, mas sobrevivemos a todas essas turbulências, isso é o que
importa.
As atividades culturais da escola como, a Banda de Música Marcial, e as
atividades de arte educação, como Artes Plásticas, Arte Cênica e Música estavam
desestruturadas, com exceção dos Grupos Folclóricos, Boi Bumbá, coordenado
pelas digníssimas professoras, Evilásia de Souza Lourenço e Lourdes Paiva, que
trabalhavam com dificuldades, sem espaço adequado para seus ensaios.
Ressaltou que, na gestão anterior, havia acontecido uma festa (Baile) na
escola com o objetivo de angariar fundos para reestruturar a Banda, e assim foram
adquiridos 13 instrumentos musicais onde se deu início a um trabalho de
estruturar a Banda Marcial da escola.
Encontrou professores de Educação Física desestimulados por não ter
espaço adequado para realizar as suas atividades, os quais cobravam uma sala
para guardarem os seus materiais e ainda espaço para melhor avaliar seus alunos
nas atividades desenvolvidas; que faltavam apoio e incentivo do Governo Estadual
para a realização das atividades esportivas, onde muitas vezes professores e
alunos gastavam do próprio bolso para poder manter a escola nos jogos estaduais
e intermunicipais, a exemplo, campeonato, olimpíada, etc.
(Atividades Culturais realizada na escola) |
Questionada sobre o que considerava positivo para a educação de Cabedelo
durante o período de sua gestão? Afirmou que: “Tomei uma postura apolítica,
mesmo tendo as minhas preferências e sendo filiada ao Partido do PMDB desde
1986, eu evitava manifestá-la publicamente, para assim apaziguar os ânimos das
"n" grupos de políticas partidárias e representantes sindicais muito
fortes existentes na escola na época, fontes de grandes conflitos. Busquei
assim merecer a confiança dos professores, alunos e funcionários, cativando-os
através do respeito, agindo com sinceridade, senso de justiça, misericórdia e
prudência. Sei também que falhei algumas vezes, quando o meu coração foi maior
que a razão. Mas, nunca me arrependo de ouvi-lo.”.
Relatou que, diante da situação caótica que encontrou a escola, de
imediato formou uma comissão: Dela faziam parte representação dos professores,
um vereador simpático ao poder político estadual na época, representantes dos
pais e dos alunos, o Secretário de Obras e Infraestrutura do município de
Cabedelo, Dr. Osvaldo da Costa Carvalho. Marcamos audiência e fomos todos nós
ao Secretário Estadual da Educação, urgentemente, comunicar e mostrar com fotos
a urgência de uma reforma e restaurações da EEJGC, a necessidade da suspensão
das aulas de imediato, o mais breve possível.
O Exmº. Senhor Secretário da Educação Prof. Rui Gomes Dantas, nos ouviu
atentamente e enviou engenheiros e demais técnicos da COTESE, para avaliação e
início da primeira de duas reformas e restauração daquela escola em nossa
gestão. Combinavam tudo conosco em equipe, onde estávamos vigilantes e conscientes
sobre as reais necessidades prementes, e ouvia as sugestões da comissão,
adequando-os a verba disponibilizada pelo Estado. A participação do engenheiro
civil e professor, Dr. Osvaldo da Costa Carvalho, o vereador Fernando Macedo, o
prof. José Marques, prof. Alberto Magno, professoras Inês Patriota e Regina
Cely, e outros dignos companheiros daquela escola, foram de grande importância
na busca por reestruturação da infraestrutura da EEJGC, além dos seus empenhos
em salas de aula. A escola ficou inativa por alguns meses, pois foi preciso
muito aterro, muros fechando os blocos para dar mais segurança à escola,
instalação e melhoramentos de portas e janelas em todo o prédio, portões no
muro da frente e no terraço de acesso às demais dependências da escola,
consertos dos sistemas elétricos e hidráulicos, sala para os professores de
educação física fechando os blocos dos WCs com as salas de aulas do lado sul,
melhoramentos da parte hidráulica da cozinha, despensa, os WCs todos
restaurados com pinturas, etc.
(Sanitários precisando de reformas) |
Perguntado sobre as atividades educacionais, culturais, esportivas e/ou
cívicas que aconteceram durante a sua gestão que merecem destaque, a diretora
Rosileide Farias relatou:
1)
A revitalização da Banda Marcial da EEJGC. Pois ao
assumir a escola no mês de Junho, logo convidou antigos alunos, veteranos da
Banda Marcial para junto com novos alunos dinamizarem a banda e começar os
ensaios para o desfile cívico do 7 de Setembro de 1988, já que a banda tinha
instrumentos musicais novos comprados pela gestão anterior e outros doados por
professores e demais membros da comunidade;
2)
A reestruturação da Biblioteca da escola funcionando
nos 03 turnos todos os dias. Para isso foram remanejados funcionários de acordo
com as suas disponibilidades de horários, para que assim a escola prestasse um
bom serviço de pesquisa aos nossos alunos através da Biblioteca;
3)
Melhores empenhos nas atividades de Educação Física,
onde nossos alunos saíram vencedores em campeonato no DEDE em JP, sob o empenho
de excelentes professores a exemplo dos Professores, Clemilton Gomes, Luisinho,
Zeilda, Otávio Cornélio Júnior (In-memoriam), Maria Eugênia e outros.
4)
Apoio ao Grupo de dança parafolclórica “Bumba meu Boi”
coordenado pelas professoras: Evilásia Lourenço e Lurdes Paiva, acrescido das belíssimas
atividades cênicas de teatro, que também foi montado com alunos da escola que
tiveram a oportunidade de atuarem nas peças teatrais: O Consertador de
Brinquedos, dirigido pelo professor Tadeu Patrício; O que fazer pela Flor,
dirigida pela professora Lurdes Paiva e o apoio do ator Sérgio Lima, cujo espetáculo
recebeu a orientação musical da professora Marieta Rezende e o apoio dos irmãos
Mônica Costa e Roosevelt Costa (In-memoriam), inclusive com participação no
elenco. O Grupo de Teatro do Guedes representou a escola em alguns festivais, a
exemplo, o Festival Estudantil promovido pelo Teatro Lima Penante pertencente a
UFPB; o Festival de Teatro Infanto-Juvenil promovido pela Funesc que aconteceu no
Theatro Santa Rosa e participou do I Festival de Artes que aconteceu em
Cajazeiras/PB sobre o comando professor Tadeu Patrício.
5)
Sempre que havia espaço para apresentações de
atividades da EEJGC, em público ou interna, a exemplo de Gincana escolar,
desfiles, manifestação pública, o caso do navio que queria descarregar lixo
radioativo na Paraíba, etc, a escola sempre estava presente com alunos e seus professores;
6)
Tentamos reativar a sala de aulas das Técnicas Industriais
e Comerciais, cujos professores interessados eram Dr. Francisco de Oliveira
(In-memoriam) e a professora Ivonete, mas os órgãos competentes da Secretaria
da Educação do Estado afirmaram não haver recursos para manutenção das
máquinas, impossibilitando o processo. Anos depois na gestão seguinte vieram
buscar as máquinas para outra escola em João Pessoa/PB, e as levaram.
7)
Buscamos promover atividades festivas para levantar
recursos para a escola, além de pequenas reuniões, encontros descontraídos e realização
de atividades culturais nas datas comemorativas, a exemplo, dia das mães, dos
pais, do estudante com o objetivo de promover a integração social entre alunos,
professores e demais funcionários;
Disse que, durante a sua gestão, alguns professores que moravam em João
Pessoa, pediram transferência para escolas estaduais da capital e de outras
cidades, pois haviam encontrados vagas em escolas nas proximidades onde moravam.
Apesar de lamentar a perda desses professores, ficarmos sem esses excelentes
profissionais, mas não achamos justo impedi-los ou dificultar a sua saída da
instituição, mas sim, facilitar o processo em seu benefício, diante do quadro
econômico que atinge á todos os profissionais da educação. E logo após, pedimos
de imediato ao Estado, mais professores para substituição das vagas disponíveis!
Foram transferidos para capital João Pessoa, em períodos diferentes, os
professores: Irene, José Cordeiro (Zenito), Loide, Camilo (Léo), João Miguel (Joca),
Luzia, Edmundo, Bomfilho, Pedro Falcão (In-memoriam), Dulce, etc. Já a
professora Valdete Cardoso (In- memoriam), se afastou da escola por ter
conseguido a sua justa aposentadoria.
Depois chegaram à escola no período de nossa gestão, os professores, Eliana
Félix e Sérgio Brito (Educação Artística); Valdenice Cardoso (Português); Jorge
Maia (Matemática), entre outros dignos educadores e amáveis pessoas de bom
trato com o alunado e o seu papel como profissional. Por fim, gostaria de
registrar o apoio das Adjuntas desde Dra. Aleginalda Maciel, Enilda Cléia
Guedes, Mauricéa Ferreira Barbosa e Lúcia Maria do Nascimento Araújo, como
valorosas companheiras durante a nossa gestão da EEJGC.
Não poderia deixar de destacar a valorosa contribuição dos amigos e
bibliotecários muito responsáveis com as suas atividades, o Pastor Francisco e
Inocêncio. Devido à organização da biblioteca e a sua utilização para a escola,
a mesma passou a ser aberta nos 03 (três) turnos. Sendo. Por fim, destacando o
apoio do funcionário Luiz Carlos Régis e Ivonete junto a nossa gestão.
Questionada sobre as razões de sua saída da direção da EEJGC, a
professora Roseleide Farias, relatou que: “Após os cinco anos de gestão e todo
um trabalho social, educativo e cultural ao longo dos anos, desde a FEBEMAA,
Diretoria de Creche Santa Catarina, Diretora da EEJGC, que tenho a consciência
de ter feito um bom trabalho, mesmo com algumas falhas humanas, pois não é
fácil administrar uma instituição deste porte. Durante a nossa gestão, a EEJGC
chegou a matricular cerca de 1.500 alunos, ter mais de 100 (cem) servidores,
obter duas grandes reformas e restaurações, equipamentos para salas de aulas,
secretaria, biblioteca, sala par experiência de laboratório, sala para
atividades do grêmio estudantil, cozinhas, banheiros (WC), etc. Vendo a escola
tão bonita, tudo caminhando bem, cometi a leviandade de achar que teria
oportunidades políticas, e cometi o erro de pedir exoneração para poder sair
candidata à vereadora pelo PMDB, perdendo a oportunidade de administrar de
forma mais tranquila e democrática, um colégio praticamente novo. Perdi a
eleição e a gestão da escola! O PMDB na época cruzou os braços, mesmo eu sendo
filiada ao partido! Talvez eu não fosse uma imagem muito carismática ao
movimento partidário, pois eu era amiga de muitos, independente dos partidos
políticos que militavam em Cabedeo! Após a perda na campanha e o não retorno à
gestão, fiz questão de retornar como professora na mesma escola, consciente da
minha verdadeira missão, e mesmo que me tenham oferecido transferência da
escola, eu rejeitei, porque sabia que poderia continuar contribuindo com a
educação de Cabedelo, através da minha experiência como educadora na escola”.
(O mais importante SER da escola, nossos alunos) |
Perguntada, qual a importância que tem a EEJGC para a educação de
Cabedelo? Disse: “Tem enorme importância para Cabedelo, tanto pela sua grande
infraestrutura, sua história, um símbolo de luta e perseveranças, vitórias nos
ideais de honrados cabedelenses, quanto pelos abnegados educadores e os demais
servidores públicos que já deram a sua grande contribuição humana e
profissional, e outros ainda façam parte deste honorável educandário!”
Os problemas da EEJGC, seja no passado, presente ou futuro, são frutos e
falhas de um sistema educativo, cultural e social capengas, de norte ao sul do
Brasil! Para os mais leigos, torna-se mais fácil ficar naquele eterno pingue pongue
querendo achar um culpado. Isto é uma
postura muito pobre! Falta de consciência política e social! Precisamos tirar
as vendas dos olhos! Cada um de nós, servidores públicos, seja do diretor à
equipe de apoio, os pais e os alunos mais estruturados, bem formados, sabemos e
sentimos "o sapato onde aperta", e por isso não podemos perder as
esperanças! Sabem-se a origem do mal, que é a falta de melhor estrutura
educacional no sistema de ensino, devemos nos unir e corrermos atrás, cobrar
aos setores competentes, em união e força, com ações junto à comunidade
escolar, através do diálogo e ações! Nenhum gestor consegue administrar
sozinho, sem ouvir, conscientizar-se; pois só assim conseguirá planejar ações
conscientes, férteis e firmes! Povo e gestores públicos juntos! Por isso são
tão importantes as instituições representativas do povo e as ações
comunitárias, que infelizmente ás vezes serve para interesses pessoais e
mesquinhos de alguns, que as usam como trampolins políticos e interesses de
ascensão social e política! Cabe aos cidadãos (ãs) ficarem espertos,
participarem, reivindicarem o que lhes é de direito. Usarem do senso de justiça
para com aqueles que merecem o apoio, a confiança e a força do povo, e serem
atentos na prudência e na malícia para com a astúcia de alguns!
As instituições além de estruturarem-se, precisam conservar a humildade,
senso de humanidade, conhecimentos, responsabilidades, inteligência,
possibilidades de erros e acertos, adquirir consciência da nossa força e também
fragilidades diante do poder dos sistemas governamentais e políticos do país, a
morosidade da justiça, etc. Não perder a capacidade do diálogo, a diplomacia,
também a misericórdia, pois nada se consegue com ódios e revanchismos,
desrespeitos, orgulho e prepotência. E traçar metas, ações, participação. Agir
com imprudência, paixões por bandeiras que não sejam o “Bem Comum”, muitas
vezes é “meter a mão em cumbuca”, criar contendas desnecessárias, e não ter
consciência das nossas próprias limitações! E o povo através dessas
instituições, paga alto preço. As ONGs e demais instituições ficam falidas,
desconsideradas, apagadas, extintas, quando nos perdemos nos rumos destas ações.
No caso EEJGC, mesmo quando a mesma estava com os seus muros ao chão,
diante de situação momentaneamente triste, lúgubre, na década de 1990, ali se
encontrava seres humanos guerreiros, valiosos, iluminados pela bondade,
compreensão, boa vontade, exemplos de carinho e respeito para com os alunos, e
não perderam a Fé e a Força da busca por tempos melhores. Muitos alunos do
ensino médio faziam mutirão para executarem serviços na escola, durante os
finais de semana, enquanto a reforma não chegava. União de forças pelo bem
comum, isso é o que de mais importantes existe!
No quadro abaixo estão relacionados os professores e funcionários que
prestaram seus relevantes serviços durantes o período em que Roseleide Santana
de Farias foi à Diretora Geral da EEJGC:
Português
|
Irene, Clesilda, Angelita Teixeira, Loide, Ivone Matos,
Ana Luíza Feitosa, Wilma Cunha e Lídia;
|
Inglês
|
Telma Jorge (In-memoriam),
Camilo (Léo), João Miguel, e Maria José;
|
Educação Artística
|
Evilásia Lourenço, Lourdes Paiva, Marieta Resende e Sérgio
Brito;
|
História
|
Genésia, Maurilena Cavalcante, Luzia, Agostinho, José
Marques de Brito, Maria José (Zeza) e Maria das Neves;
|
Geografia
|
Batista, Luzia, Regina Celi e Maria Regina;
|
Sociologia
|
Valdete Cardoso (In-memoriam);
|
Ciências
|
Inês, José Roque, Dulce, Roseleide Farias e Alberto Magno;
|
Matemática
|
José Cordeiro (Zenito); Cornélio, Edmundo, Bomfilho,
Renato, Adalberto Oliveira, Fernando e Antonio Pedro;
|
Biologia
|
José Francisco Régis, José
Roque e Alberto Magno;
|
Física
|
Lucas, José Carlos, Jaelson, e Adalberto;
|
Química
|
Pedro Falcão e Magali Venâncio;
|
Educação Física
|
Galdino, Clemildo Gomes, Haildelene, Zeilda, Maria Eugênia
e Maria Dinalva;
|
Arte Industrial
|
Ronaldo Pedro, Jaelson Lima, Antonio Pedro, Walmarques,
Marcelo Monteiro e Carlos;
|
Técnica Comercial
|
Zilda, Socorro e Francisco de
Oliveira;
|
Biblioteca
|
Pastor Francisco;
|
Secretaria
|
Fernanda Gomes, Eloísa, Miriam Tereza, Carmonisa, Helena,
Vicentina, Esdras, Almerita (In-memoriam), Sandra, Severino, Tércio Dornelas,
Edilson, Luiz Carlos Régis, Eutímio Pinto Ramalho, Gisélia e Otávio Cornélio;
|
Auxiliar de Serviço
|
Severo, Pedro Alcântara, Avani, Nazaré, D. Engrácia,
Antônio, Arnaldo, Mário, Sr. Lopes e Elinor;
|
Merendeiras
|
Elisa, Maria das Dores e Sebastiana, este funcionários
cedidos gentilmente pela Prefeitura Municipal de Cabedelo.
|
Perguntado, que mensagem daria sobre a comemoração dos 50 anos da Escola
Estadual José Guedes Cavalcanti? Disse: “Que o Sagrado Coração de Jesus, nosso
padroeiro, abençoe á todos que por ali passaram e os que nela ainda estão:
professores, alunos, diretores, demais servidores e os pais, vizinhança, que na
escola sempre depositaram as suas esperanças de um futuro melhor em suas vidas,
em nossa querida cidade”. Pois a EEJGC é uma digna e nobre instituição! Apesar das dificuldades que afligem à educação
brasileira, o seu corpo docente e discente, devem continuar altaneiros v como
os coqueiros de nossa bela Cabedelo!
“Deus te abençoe, Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio, José Guedes Cavalcanti!”
Entrevista com a
Professora e Ex-Diretora Roseleide Santana de Farias.
Cabedelo/PB, 08
de Outubro de 2012
Editor: Tadeu
Patrício, educador.
AS FOTOS POSTADAS ABAIXO FORAM DO DESFILE DO 7 DE SETEMBRO DE 1991.
(Pilotão que cantava o refrão: deixe-me viver, deixe-me falar, deixei-me crescer, deixe-me organizar). |
(Na camisa do aluno uma frase dizia: Libertar o homem prisioneiro de si mesmo, é necessário!)
|
(Pilotão representando as entidades culturais que lutaram na defesa e preservação da Fortaleza de Santa Catarina) (AACC - FFSC - GTAAB) |
Amiga Roseleide Farias,
ResponderExcluirNão venho aqui desvalorizar nenhum trabalho até então apresentado nos desfiles cívico de Cabedelo. Mas nenhuma diretora escolar de Cabedelo até então teve a coragem de colocar na rua uma reflexão tão autêntica dos problemas da sociedade. Esta festa do povo não é para contar mentiras de uma educação falida. Está parecendo muito mais um "espetáculo carnavalesco mal organizado" com direito a desfile de Rei Corrupto e tudo mais... do que um exercício da cidadania através da educação. Até quando a verdade da educação brasileira, estadual e municipal será escondida do povo? Chega de hipocrisia senhoras e senhores educadores!
Você foi feliz em abordar no desfile cívico o fazer pensar de um povo oprimido e excluído da sociedade e do poder! Afinal, por que o 7 de Setembro tem que ser uma “festa colorida” com investimentos muitas vezes sacrificando o orçamento dos pais e, de candidatos a vereadores, quando nossos alunos são incentivados a pedir tal ajuda ainda com a velha prática de pires na mão. E o candidato colabora mesmo sabendo que será enganado por essa gente. O povo precisa ser encorajado a gritar, a refletir seus problemas. O 7 de Setembro é um espaço para a revolução do pensamento crítico e inteligente!
Valeu professora Roseleide pela coragem de questionar em praça pública temas como, a injustiça social, a violência, a falta de respeito ao ser humano e suas instituições, entre outros. Por isso minha estimada amiga, você sempre esteve certa em ser tão audaciosa. E certamente por isso minha amiga, os maus políticos de sua terra amada que não sabe ser vencida, não permitiram a sua continuação na direção da Escola Estadual José Guedes Cavalcanti. Portanto, companheira você pagou um preço alto, sonhos que foram interrompidos. Encerro, tirando o meu chapéu para a educadora que você acreditar ser. Aceite meu desabafo, pois te adoro. Bjs. E ai!
👏👏👏👏👏👏
ExcluirAplausos querida professora, vejo que o abandono das escolas públicas vem de muito tempo, os problemas são os mesmos, o que muda é só o endereço, as escolas matriculam ,mas não garantem permanência, falta responsabilidade dos nossos governantes, que responsabilizam a Direção por não ter conseguido fazer milagre com seu próprio salário para manter a escola, aí ordena fechamento ou presenteia com um lindo prédio enche de aluno e não dá segurança,equipe pedagógica para uma boa qualidade de ensino. O que vemos é vergonhoso, a politicagem interferindo na administração escolar, manipulando funcionários, admitindo pessoas sem qualificação para garantir votos ou demite os qualificados por não trocar favores. Até quando meu povo seremos marionetes nas mãos desses interesseiros? Quando teremos povo consciente? Quando teremos uma escola digna, pronta para educar? Todo educador deveria passar por uma gestão, só assim entenderia todo funcionamento de uma escola, o descaso de quem tem obrigação de fazer e não faz, garanto que a classe estaria mais unida na luta por melhoria. Roseleide , parabéns,me vi no seu depoimento, o importante é que lutamos.. Você é um exemplo de garra, competência, sabedoria... Tadeu esqueceu de citar que você presidiu a SCEP( Sociedade Cabedelense de Escritores e Poetas) com seu talento e carisma. Um forte abraço!!
ResponderExcluir👏👏👏👏👏👏👏
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