MUSIPOC PARABENIZA OS MÚSICOS DE CABEDELO NESTE DIA DO MÚSICO:
Nesta Sexta-Feira, 22 de Novembro o nosso calendário mundial, reserva esta data para o Dia Internacional do Músico. Em nome do Movimento de Música Popular de Cabedelo, dou alvíssaras com votos de aplausos a todos os músicos paraibanos e em especial, os músicos cabedelenses, pela sua luta em conquistar espaços para apresentações culturais, pela luta em divulgar sua arte ou até mesmo batalhar pelo direito de receber um cachê artístico após realização de um show musical, quando muitas vezes não somos valorizados profissionalmente, mesmo assim continuamos resistir e sonhar, pois como diria o poeta maluco: “Sonho que se sonha só é um sonho, mas sonho que sonhamos juntos é realidade.”.
Desde 1989, ou seja, há 24 anos
venho narrando esta belíssima história da padroeira dos músicos - Santa
Cecília. Ela pertencia a uma nobre família romana dos
Metelos, filha de um senador romano e cristã desde a infância. Os pais de Cecília,
sem que a filha soubesse, prometeram-na em casamento a um jovem patrício
romano, chamado Valeriano. Se bem que tivesse alegado os motivos que a levavam
a não aceitar o contrato de casamento. Mas a vontade dos pais se impôs de
maneira a tornar-lhe inútil qualquer resistência. Assim se marcaria o dia do
casamento e tudo estava preparado para a grande cerimônia. Todos da família
estavam alegres com aquela união, menos uma pessoa que estampava no rosto uma
exceção. Naquele dia vestida de um belo traje de túnica dourada e alvejante
peplo, não deixavam adivinhar que por baixo das vestes existia o cilício, e no
coração lhe reinasse a tristeza.
Santa Cecília na capela em seu altar. (Foto Tadeu Patrício) |
Em dado
momento quando estava sozinha com o noivo, disse-lhe, Cecília com toda a
amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano,
acho-me sob a proteção direta de um
Anjo que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria
a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um jovem
pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que
tinha feito a Deus de guardar a pureza virginal.
Disse-lhe mais: que a fidelidade ao voto trazia a bênção, a violação, porém, o castigo de Deus. Valeriano, ficou
"vivamente impressionado" com as declarações da noiva, respeitou-lhe
a virgindade, converteu-se e recebeu o batismo naquela mesma noite. Valeriano
relatou o fato ao irmão Tibúrcio o que tinha se passado e conseguiu que também
ele se tornasse um cristão.
O Prefeito de Roma, Turcius Almachius, teve
conhecimento da conversão do dois irmãos: Tibúrcio e Valeriano. Resolveu então
cita-lhos perante o tribunal romano e exigiu que os irmãos abandonassem a
religião quer tinham abraçado, sob pena de morte. Diante da recusa formal,
foram condenados à morte e decapitados. Também a jovem Cecília, teve de comparecer na presença do juiz. Antes
de mais nada, foi intimada a revelar onde
se achavam escondidos os tesouros
dos dois sentenciados. Cecília respondeu-lhe que os sabia e estavam bem
guardados, sem deixar perceber ao tirano que já tinham achado o destino nas
mãos dos pobres
.
O Prefeito Almachius, mais tarde, cientificado
deste fato, enfureceu-se e ordenou que Cecília fosse levada ao templo e
obrigada a render homenagens aos deuses pagãos. De fato foi conduzida ao lugar
determinado, mas chegando lá ela falou com tanta convicção aos soldados da
beleza de sua religião e do amor de Cristo que estes se declararam a seu favor,
e prometeram abandonar o culto dos deuses.
O Prefeito, Almachius, vendo novamente frustrado,
deu ordem para que Cecília fosse trancada na instalação balneária do seu
próprio palacete e asfixiada pelos vapores d’água. Cecília teria sido então
protegida milagrosamente, e embora a temperatura tivesse sido elevada a ponto
de tornar-se intolerável, ela nada sofreu. Segundo outros mitos, a Santa “foi
metida em um banho de água fervente do qual teria saído ilesa”.
Enfurecido ainda mais, o Prefeito Almachius
ordenou então à pena capital. Foram três golpes dados sem que o algoz
conseguisse separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por
terra e ficou três dias tombada ao chão. Os cristãos que vinham visitá-la dava
bons e caridosos conselhos. Dizendo para entregar ao Papa todos os bens, com o
pedido de distribuí-los entre os pobres. Outro pedido fora o de transformar a
sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte. Foi enterrada na Catacumba
de São Calisto.
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