terça-feira, 17 de janeiro de 2012

SAIBA MAIS SOBRE O CASO DO FEIJÃO:

Este blog tem por finalidade esclarecer mensagens que circulam pela internet; pela comunidade cabedelense; para que as informações sejam confiáveis dependo muito de fontes de informações seguras, bem como do retorno dos usuários nesse blog, de forma a corrigir possíveis erros de interpretação e mesmo de informação.

Veja abaixo a polêmica sobre o caso da contaminação do feijão brasileiro. Leia as três partes do capítulo dessa questão. Grato.

CASO DE SAÚDE PÚBLICA:

O PERIGO DO FEIJÃO QUE ESTÁ CHEGANDO 
A MESA DO CONSUMIDOR:

Inseto em forma de ninfa no lote de feijão
      PARTE 1 DESSE CAPÍTULO:

“Muito cuidado ao manusearem o feijão cru quando tirado da embalagem. Por via das dúvidas vale à pena abrir o saco, colocar os feijões em uma bacia sem manuseá-los, deixar de molho com vinagre por 15 a 20 minutos. Caso tenha insetos no produto eles não sobreviveram aos feijões molhados. Só depois é recomendado catarem o feijão.

Como se não bastasse à gripe suína, lá vem mais bomba! Matéria divulgada em vários sites de Agricultura sobre produtos que estão chegando à mesa dos brasileiros, porém foi misteriosamente tirada do ar.

Confirmado na última semana o 83º caso de Chagas contraído a partir do Feijão servido nas refeições dos brasileiros. Pelo que foi divulgado pela mídia especializada, toda a colheita entregue por uma cooperativa de plantadores de feijão (COOVENF) está contaminada com o protozoário da doença de Chagas (tripanosoma cruzi), oriunda do Barbeiro.     A doença se alastrou com rapidez, pois a cooperativa atende a mais de 18 empresas que embalam o Feijão e o distribuem para todo Norte, Centro Oeste e Sudeste do Brasil.

O que é mais alarmante é que foi constatado que os lotes NÃO foram tirados de circulação, fazendo com que o número de infectados aumente a cada semana.

 Feijão contaminado
É sabido que já se contraiu CHAGAS a partir dos tipos de feijões: CARIOQUINHA, JALO e PRETO, uma vez que todos são originários da mesma Cooperativa. A maioria dos feijões doentes está no sul do estado de Goiás, São Paulo e Minas Gerais, porém sabe-se que há casos no Acre, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Profissional da UNIUPS examina várias embalagens de feijão contaminadas:
Infectologistas estão recomendando que se troque o hábito alimentar  temporariamente o feijão por Canjica ou Grão de Bico (imunes ao Chagas), porém, se for indispensável o uso do grão do feijão nas refeições, aconselham que use  duas colheres de vinagre no feijão que deverá ficar de molho por 15 minutos”.


ALERTA: FALSA CONTAMINAÇÃO DE FEIJÕES


PARTE 2 DESSE CAPÍTULO:


O Instituto Brasileiro do Feijão tem recebido diversos e-mails de consumidores e jornalistas questionando sobre a veracidade da mensagem eletrônica, que circula na internet, cujo conteúdo informa sobre uma suposta infecção de feijões pelo protozoário Tripanosoma Cruzi (popularmente conhecido como Barbeiro), responsável pela contaminação com a doença de chagas.


O Instituto esclarece que as informações da mensagem não são verdadeiras. O inseto que aparece na foto do e-mail trata-se do Zabrotes Subfasciatus (conhecido pelas donas de casa como Caruncho). Os Carunchos podem ser encontrados nos mais diversos tipos de grãos (trigo, arroz, milho, soja, feijão e grão de bico, por exemplo) e em produtos industrializados (massas, rações e biscoitos), cuja armazenagem seja deficiente.


A existência de Carunchos no feijão diminui a qualidade comercial e nutritiva do grão, mas não oferece nenhum risco à saúde humana.



Assim, também, o Ibrafe esclarece que o Barbeiro, ao contrário do Caruncho, não se alimenta de feijão, nem vive em sacarias de grãos. O protozoário se alimenta exclusivamente de sangue, humano ou de animais.



Sobre os órgãos citados no texto, não existe registro em nenhum órgão público da existência da cooperativa Coovenf, bem como da universidade Uniups, citadas no e-mail.



O Ibrafe se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos pelo telefone (41)3259-4433 ou pelo e-mail ibrafe@ibrafe.org.



FONTE:

Instituto Brasileiro do Feijão

Sindy Molina

Jornalista

Telefone: (41) 3259-4433
               
FALSO E-MAIL INDICA CONTAMINAÇÃO DE FEIJÃO POR MAL-DE-CHAGAS.


PARTE 3 DESSE CAPÍTULO:

Circula pela internet um alerta à população sobre a existência de grande quantidade à venda, no Sudeste e Centro-Oeste, de feijão infectado pelo Trypanosoma cruzi, protozoário causador do mal-de-chagas. O texto acrescenta que 83 pessoas já haviam tido sintomas da doença, que não tem cura, e que os lotes ainda não foram recolhidos das prateleiras. A vítima da falsa informação é uma AGRÔNOMA e pós-graduanda da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, que tem seu nome, e-mail e telefone nos créditos como "autora" de uma pesquisa que ela não só nunca fez, como não existe: FEIJÃO “CONTAMINADO” - Protozoário não resistiria ao cozimento.

A agrônoma não quer ter seu nome divulgado, mas pede a todos que receberem a mensagem que a enviem para extensaoruralmmcr@bol.com.br, para ajudar a polícia na investigação.

A origem da FARSA é a própria universidade. Tudo começou quando o computador da casa da agrônoma enguiçou; ela usou um da escola para transmitir um texto e deixou a caixa de mensagens aberta. Alguém se aproveitou. O e-mail falso diz que o protozoário foi encontrado nos feijões carioquinha, jalo e preto. E "aconselha" a troca do feijão por canjica ou grão-de-bico, mas se for indispensável o feijão, usar quatro gotas de dendê ou duas gotas de vinagre de maçã no molho pós- lavagem. O feijão não é objeto de pesquisa da agrônoma, mas ela comenta o e-mail absurdo: "Mesmo que estivesse infectado, o protozoário não sobreviveria ao cozimento."

OBSERVAÇÃO:

Favor divulgar esta mensagem para outras pessoas ficarem atentas a FALSA informação. Veja até que ponto chega o ser humano, até que ponto se utiliza da internet para praticar o mal!


 
















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