O Arte-educador e Mestre da Cultua Popular  Tadeu Patrício, usou recentemnte seu blog para rebater professor Ramalho Pinto, Secretário de Comunicação da PMC. Segundo Patrício, a quantia de Hum Milhão de Reais, citado anteriormente por Ramalho Pinto, é equivalente a toda a trajetória de funcionamento da Lei Padre Alfredo Barbosa, desde o mês de Outubro de 1999 até o mês de Dezembro de 2010. “Não é verdade que nos últimos anos foram investidos tal quantia, dando a entender apenas a atual administrativa do prefeito José Régis. Este montante é referente à administração do ex-prefeito Dédo Resende e Dr. Júnior”, esclareceu TAdeu Patrício.

Veja, na íntegra, o texto do educador Tadeu Patrício:

Caros Cabedelenses:

Quero esclarecer ao estimado professor Ramalho Pinto, Secretário de Comunicação da PMC e demais internautas desta conceituada rede social, que a quantia de Hum Milhão de Reais, por ele citado, é equivalente a toda a trajetória de funcionamento da Lei Padre Alfredo Barbosa, desde o mês de Outubro de 1999 até o mês de Dezembro de 2010. Não é verdade que nos últimos anos foram investidos tal quantia, dando a entender apenas a atual administrativa do prefeito José Régis. Este montante é referente à administração do ex-prefeito Dédo Resende e Dr. Júnior.

Quem tiver alguma dúvida do que estou afirmando quanto às aplicações de recursos para a Cultura em Cabedelo, consulte o próprio SAGRES, do Tribunal de Conta do Estado, o Portal Transparência da Prefeitura Municipal de Cabedelo e a Lei Orçamentária Anual – LOA, pelo menos de 2005 para entender que está fixado no quadro detalhado da despesa fixada por unidade para a cultura.

Informo que, para em 2011, a captação de recursos junto aos contribuintes não chegará à quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), sem do uma grande frustração para artistas e grupos, que ao contrário de anos anteriores, este ano não atenderá a demanda dos projetos culturais aprovados pela CONMIC no edital que aprovou projetos culturais inscritos em 2010.

O que tem faltado é vontade política em defesa da cultura, a exemplo uma política de incentivo e divulgação junto aos contribuintes dos impostos de ISS, IPTU, ITBI. Portanto, quero aproveitar este momento para sugerir ao governo municipal que realize na Fortaleza de Santa Catarina, um jantar, onde aconteça uma premiação entregando Certificados de Honra ao Mérito dado aos contribuintes que tem APOIO À CULTURA através da Lei Municipal Padre Alfredo Barbosa. Nesta ocasião seria oportuno que os artistas e grupos populares beneficiados Lei nº 963/99 apresentassem o resultado dos seus trabalhos, além da própria CONMIC montar uma exposição com os produtos culturais produzidos pela própria Lei Padre Alfredo Barbosa dos últimos anos.

Acredito que este tipo de ação, possibilitará uma maior relação entre Governo Municipal, Contribuinte e Comunidade Cultural. É preciso ter essa ousadia, pois nas últimas gestões nenhum prefeito de Cabedelo se manifestou em realizar tal feito.

E quanto há questão citada pelo secretário Ramalho Pinto, que os segmentos culturais apresentem seus projetos, isto nós temos feito, só que a secretaria da comunicação tem outra finalidade, diferente do que compete a secretaria de cultura, que ainda não foi instalada. Por isso temos procurado o gabinete do prefeito. Acredito que os artistas e grupos de Cabedelo têm procurado a vossa secretária para solicitar carro de som locado a prefeitura para divulgação dos eventos. Quando os artistas e grupos populares souberem que a secretario de comunicação tem outras autonomias, além de liberar carro de som, com certeza será procurado para tal reivindicação, isto tenha certeza.

O que temos sinalizado para a gestão administrativa do prefeito José Régis, é que seja um governo democrático e participativo, onde os artistas e grupos populares vão dialogar/negociar com o gestor público quanto Produtores Culturais e nunca nos sentindo constrangidos como quem está pedindo um favor (pires na mão) ou pelo amor de Deus libere uma ajuda financeira para o nosso projeto cultural.

É competência do chefe executivo, chamar a sociedade civil organizada, os artistas e grupos populares para participar de sua administração, com publicação de editais para a cultura, ouvir sugestões, respeitar as críticas responsáveis, nessa direção o governo terá outra dimensão histórica.
É como tenho dito: é preciso quebrar as correntes e se libertar dessa forma de fazer governo. Sejamos audaciosos para que aconteça uma grande administração.

Tadeu Patrício
Mestre da Cultura

 

Para pedagogo, mestre em educação, especialista em políticas públicas de cultura, e Mestre em Educação,  Fernando Abath, a administração atual de Cabedelo não aceita artistas independentes e tudo faz para que a Lei Pe. Alfredo não aconteça ou nada faz, pela cultura independente de Cabedelo.

Para Abath, a Lei Padre Alfredo Barbosa, é definida como sendo a ‘ndependência cultural da classe artística de Cabedelo’.”A Lei Pe Alfredo criou o que eu chamo de independência cultural da classe artística de Cabedelo. Com ela os artistas não precisam bajular o administrador de plantão ou fazer concessão com seus ideais. Acontece que a administração atual de Cabedelo não aceita artistas independentes e tudo faz para que a Lei Pe. Alfredo não aconteça ou nada faz, pela cultura independente de Cabedelo. E o que é pior, ainda dissemina informações inverídicas pois você Tadeu está correto, esse montante corresponde ao total das últimas gestões (Dedo, Dr. Junior e a atual). Mas essa gestão está finalmente terminando”, concluiu Fernando Abath.

Fonte: Redação com blog do poreessor Tadeu Patrício