domingo, 29 de dezembro de 2013

VENDA DE KOMBI SERÁ PROÍBIDO NO BRASIL E AS MONTADORAS TEM QUE ACABAR O ESTOQUE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2015.

Kombi modelo 2013
Após décadas carregando todo tipo de carga, a famosa Kombi está se despedindo do mercado. Sua produção será encerrada em 31 de dezembro de 2013 no Brasil, último lugar no mundo continua montando veículo da Volkswagen. No México, penúltimo país a manter a montagem do modelo, a produção acabou em 1995. Na Alemanha, onde foi lançada em 1950, a fabricação foi até 1979, mas foi interrompida por não atender a requisitos de segurança, mesmo motivo pelo qual será descontinuada no Brasil.


Kombi modelo 2013
      O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) recursou o pedido da Volkswagen e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para que a indústria continuasse a fabricar por mais dois anos o modelo sem incluir AIRBAG e freio ABS. Isso aconteceu porque, a partir de 1º de janeiro de 2014, todos os carros fabricados no país devem sair das montadoras com os dois itens de segurança.

Kombi modelo 2012

A decisão unânime do conselho sepultou, na prática, a sobrevivência da Kombi até o fim de 2015. O fim da fabricação não significa o término das vendas, uma vez que há estoques.



A Kombi foi lançada na Alemanha em 1950 e começou a ser produzida no Brasil em 1957. A exigência foi à deixa para que a indústria automobilística retirasse de linha modelos que são incapazes de incluir esses equipamentos, como Gol G4 e Uno Mille, além da Kombi. A própria Volkswagen comercializou duas séries especiais “last edition” da Kombi.





OPINIÃO DE MOTORISTAS QUE APROVAM A MEDIDA DE SEGURANÇA:




Uma pesquisa de opinião sobre a medida que irá exigir, a partir de 2014, que os carros fabricados no Brasil tenham que sair de fábrica com airbag e freio de ABS, apontou que a maioria dos motoristas é favorável. Até então, esses dois itens de seguranças eram opcionais.
Mesmo que a medida traga um aumento no valor dos carros, entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil, dependendo da marca do veículo, os consumidores estão aprovando por conta da segurança deles e dos passageiros, já que os dois itens reforçam a proteção para as pessoas que estejam dentro dos veículos.
Por outro lado, as montadoras vão ter que mexer na linha de produção, o que está condenado veículos tradicionais, que vão deixar de ser produzidos.
“Muito bom, muito válido, muito positivo. É proteção para todos nós, já deveria ter isso há muito tempo”, diz um executivo que preferiu não se identificar.
 No mercado de usados a tendência é de que os carros sem airbag e sem os freios ABS sofram uma desvalorização maior a partir de 2014, quando os carros fabricados no país terão que vir com esses equipamentos.

Com a obrigatoriedade do airbag e dos freios ABS as montadoras já avisam que alguns modelos que estão há décadas no mercado deixarão de ser produzidos.












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