sábado, 18 de maio de 2013

CONHEÇA DARCY RIBEIRO, ANTROPÓLOGO E EDUCADOR BRASIELEIRO:


Afirma o educador Tadeu Patrício, um homem que aprendi a admirar: Darcy Ribeiro, Antropólogo e educador brasileiro.


1º Vídeo - Dacy Ribeiro em Roda Viva.


2º Vídeo - Dacy Ribeiro em Roda Viva.


3º Vídeo - Dacy Ribeiro em Roda Viva.

4º Vídeo - Dacy Ribeiro em Roda Viva.


5º Vídeo - Dacy Ribeiro em Roda Viva.


6º Vídeo - Dacy Ribeiro em Roda Viva.


7º Vídeo - Dacy Ribeiro em Roda Viva.


8º Vídeo - Dacy Ribeiro em Roda Viva.


9º Vídeo - Dacy Ribeiro em Roda Viva.






PENSAMENTOS DE DARCY RIBEIRO:











“Fracassei em tudo o que tentei na vida.

Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”.
“Mais vale errar se arrebentando do que poupar-se para nada.”
Darcy Ribeiro, um dos mais renomados antropólogo e educador brasileiro. Nasceu em 26 de outubro de 1922 no município de Montes Claros, estado de Minas Gerais e faleceu em 17 de fevereiro 1997 em Brasília (DF). Já sabendo que sua doença era terminal, Darcy Ribeiro confessou no livro de memórias: "Termino esta minha vida já exausto de viver, mas querendo mais vida, mais amor, mais saber, mais travessuras". Tudo muito coerente com quem sempre se declarou um "fazedor".





Mineiro de Montes Claro, Darcy dedicou a sua vida aos menos favorecidos. Na pele de antropólogo, defendeu os índios, fundou o Museu do Índio, ajudou na Criação do Parque Nacional do Xingu, documentou várias etnias em livros e fotografias; na de educador e professor criou a Universidade de Brasília, a Lei de Diretrizes Básicas da Educação e os CIEPS e na de político, foi chefe da Casa Civil de João Goulart, lutou contra a ditadura, foi exilado, foi vice-governador do Brizola, senador da República. Mesmo vencido, como costumava afirmar, Darcy assumiu preferir o lado dos derrotados do que ter contribuído com os vencedores, neste caso, com aqueles que limitaram a democracia.




Filho de farmacêutico e professora, Darcy Ribeiro mudou-se para o Rio de Janeiro com o objetivo de estudar medicina. Até ingressou na faculdade, mas abandonou o curso depois de três anos.


Transferiu-se para São Paulo, indo estudar ciências sociais na Escola de Sociologia e Política tendo sido graduado em 1946. Depois, em 1949, entrou para o Serviço de Proteção aos Índios (antecessor da Funai), onde trabalharia até 1951. Passou várias temporadas com os indígenas do Mato Grosso (então um só estado) e da Amazônia, publicando as anotações feitas durante essas viagens. Colaborou ainda para a fundação do Museu do Índio (que dirigiu) e a criação do parque indígena do Xingu.


Na época, Darcy Ribeiro escreveu diversas obras de etnografia e defesa da causa indigenista, contribuindo com estudos para a UNESCO e a Organização Internacional do Trabalho. Em 1955, organizou o primeiro curso de pós-graduação em antropologia, na Universidade do Brasil (Rio de Janeiro), onde lecionou etnologia até 1956.


No ano seguinte, passou a trabalhar no Ministério da Educação e Cultura. Lutou em defesa da escola pública e (junto com Anísio Teixeira) fundou a Universidade de Brasília (da qual seria reitor em 1962-1963).


Em 1961, foi ministro da Educação no governo Jânio Quadros. Mais tarde, como chefe da Casa Civil no governo João Goulart, desempenhou papel relevante na elaboração das chamadas reformas de base. Com o golpe militar de 1964, Darcy Ribeiro teve os direitos políticos cassados e foi exilado.


Viveu então em vários países da América Latina, defendendo a reforma universitária. Foi professor na Universidade Oriental do Uruguai e assessorou os presidentes Allende (Chile) e Velasco Alvarado (Peru). Naquele período, Darcy Ribeiro redigiu grande parte de sua obra de maior fôlego: os estudos antropológicos da "Antropologia da Civilização", em seis volumes (o último, "O Povo Brasileiro", ele publicaria em 1995).


Em 1976, retornou para o Brasil, dedicando-se à educação pública. Quatro anos depois, foi anistiado, iniciando uma bem-sucedida carreira política. Em 1982, elegeu-se vice-governador do Rio de Janeiro. Nesse cargo, trabalhou junto ao governador Leonel Brizola na criação dos Centros Integrados de Educação Pública (Ciep). Em 1990, foi eleito senador, posto em que teve destacada atuação.


Em 1992, passou a integrar a Academia Brasileira de Letras. Além da obra antropológica, Darcy Ribeiro publicou os romances "Maíra", "O Mulo", "Utopia Selvagem" e "Migo".


No último ano de vida, Darcy Ribeiro dedicou-se a organizar a Fundação Darcy Ribeiro, com sede na antiga residência em Copacabana (no Rio de Janeiro).


Vítima de câncer, Darcy Ribeiro morreu aos 74 anos.











Livros publicados por Darcy Ribeiro:
































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